Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11887

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ediones Amaro Garcia
Orientador MARISA VIEIRA DE QUEIROZ
Outros membros Janaina Aparecida Teixeira, Janaina Lana Alves, Leandro Lopes da Silva
Título Identificação e avaliação do potencial de isolados endofíticos de Penicillium spp. Para controle de fitopatógenos, promoção de crescimento vegetal e produção de pectinases
Resumo As plantas são importantes fontes de fungos endofíticos do gênero Penicillium. Várias espécies desse gênero apresentam potencial para o controle de fitopatógenos e para a produção de pectinases. O objetivo desse trabalho foi avaliar a produção de pectinases por diferentes espécies de Penicillium endofíticas de seringueiras da floresta amazônica brasileira, além de avaliar o potencial antagônico aos fungos fitopatogênicos. O teste de produção de pectinases foi realizado utilizando 26 isolados de 10 espécies diferentes. Os fungos foram inoculados em meio mínimo sólido tamponado (pH 7,2) contendo pectina cítrica, e incubados por 120 horas a 28 °C. Após esse período, discos de micélio de 5 mm foram colocados no centro de placas de Petri contendo 20 mL do meio MC Ilvaine e estas foram incubadas à 40 °C por 48 horas. Em seguida, 2 mL de solução reveladora (iodo 1% e iodeto de potássio 2%) foram aplicados sobre o meio de cultura e foi observada a presença de halo de degradação da pectina. Foi mensurado o índice enzimático (IE), que consiste na média dos diâmetros do halo de degradação, dividida pelo diâmetro da colônia. O experimento foi realizado com três repetições biológicas. No teste de antagonismo em cultura pareada, os isolados endofíticos 684f (Penicillium citrinum), 658f e 510f (espécies novas) e os fitopatógenos Colletotrichum lindemuthianum raça 89, Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli (FOP), F. verticillioides e Sclerotinia sclerotiorum. Um disco de micélio do fungo endofítico foi posicionado a 1 cm da borda da placa de Petri contendo meio BDA, o mesmo aplicou-se ao fitopatógeno no lado oposto da placa. A mensuração do crescimento dos fungos foi realizada após sete dias de cultivo. O índice de antagonismo (I%= (Ac-At/ Ac) x 100) foi calculado para todos os tratamentos, sendo que Ac é a área média do crescimento micelial do controle e At a área média do crescimento micelial do tratamento. Todos os isolados de Penicillium spp. apresentaram atividade pectinolítica. Alguns isolados analisados se sobressaíram com base no índice enzimático. Os isolados que mais se destacaram foram 510f, 637f, 314f, 213f,624 f com os respectivos IE de 0,89; 0,85 0,83, 0,82, 0,80. Os 3 isolados de Penicillium spp. utilizados no teste de antagonismo inibiram o crescimento micelial de todos os fitopatógenos testados. Os isolados 684, 510f e 658f apresentaram os melhores resultados de inibição para os fitopatógenos Sclerotinia sclerotiorum (46%), Fusarium verticillioides (9,58%) e Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli (13,90%), respectivamente. O teste de inibição in vivo e a promoção de crescimento celular serão analisados posteriormente. Os isolados que apresentaram os maiores índices enzimáticos serão analisados posteriormente visando à análise mais minuciosa do potencial para aplicação industrial. O teste de antagonismo in vitro evidenciou que os fungos endofíticos 684 f e 658 são os mais eficientes e serão avaliados quanto ao controle de fitopatógenos em feijoeiro.
Palavras-chave fungos endofíticos, enzimas pectinolíticas, controle de fitopatógenos
Forma de apresentação..... Painel
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