Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11881

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Michele Lilian da Fonseca Barnabe
Orientador SARAH APARECIDA VIEIRA RIBEIRO
Outros membros Aline Carare Candido, Francilene Maria Azevedo, Mayda Souza Soares, Tayná Lott Magalhães Coelho
Título Fatores associados ao perímetro cefálico ao nascer de crianças acompanhadas pelo Programa de Apoio à Lactação (PROLAC)
Resumo Introdução: A avaliação do perímetro cefálico permite acompanhar a adequação do desenvolvimento cerebral e auxilia no diagnóstico de estados patológicos como microcefalia, macrocefalia ou hidrocefalia. Estudos apontam que o perímetro cefálico pode ser influenciado pelo sexo da criança e por fatores maternos como idade, Índice de Massa Corporal (IMC) e tabagismo durante a gestação.Objetivo: Avaliar os fatores associados ao perímetro cefálico ao nascer de crianças atendidas por um Programa de Apoio à Lactação.Metodologia: Estudo transversal realizado no município de Viçosa, MG. A amostra foi constituída por prontuários de 774 crianças acompanhadas pelo Programa de Apoio à Lactação (PROLAC) entre os anos de 2003 a 2017. As informações coletadas foram: perímetro cefálico ao nascer (cm); escolaridade materna em anos; idade materna (anos); estado civil, classificado em presença ou ausência de companheiro; renda familiar, categorizada em menor/igual e maior que dois salários mínimos; trabalho materno, classificado em sim ou não; uso de fumo e álcool na gestação (sim ou não). e ganho de peso gestacional, classificado como baixo, adequado ou excessivo de acordo com o Instituto de Medicina (2009). Os dados foram processados e analisados no software SPSS versão 23.0. A caracterização da amostra foi realizada por meio da distribuição de frequências e estimativa de medidas de tendência central (mediana) e de dispersão (mínimo-máximo). Foi realizada análise de comparação de médias pelo teste de Mann-Whitney e Kruskal Wallis, e a relação entre variáveis quantitativas pelo teste de Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi α < 5%. Resultados: A mediana do perímetro cefálico foi de 34.0 cm (26.5-39.0), a mediana de escolaridade materna foi 11 anos (0-26) e a idade materna de 25 anos (13-45). Quanto ao estado civil, 72.4% (n=560) das mães tinham companheiro, 52.7% apresentaram renda superior a dois salários mínimos, 55.7% (n=431) não trabalhavam fora, 5.0% (n=39) e 6.1% (n=47) referiram consumo de fumo e álcool na gestação, respectivamente. Quanto ao ganho de peso gestacional, 36.4% (n=282) tiveram ganho de peso insuficiente. O perímetro cefálico e a escolaridade materna apresentaram correlação positiva e fraca (r=0,33). A mediana de perímetro cefálico diferiu significativamente entre as classificações de ganho de peso gestacional, sendo menor entre as mães com ganho insuficiente. Além disso, filhos de mães com hábito de fumar apresentaram menor valor mediano de perímetro cefálico. Conclusão: O menor perímetro cefálico se associou à maior escolaridade materna, ao tabagismo e ao ganho de peso insuficiente na gestação. Assim, é importante o acompanhamento multiprofissional de gestantes para que ocorra adequado crescimento e desenvolvimento do feto durante a vida intrauterina, visando minimizar os efeitos deletérios ocasionados pelas condições maternas observadas.
Palavras-chave Gestação, lactentes, perímetro cefálico.
Forma de apresentação..... Oral
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