Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11878

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Juliana India Sicupira Chaves
Orientador EUGENIO EDUARDO DE OLIVEIRA
Outros membros Ana Carolina Fernandes Silva, Luis Oswaldo Viteri Jumbo, Pedro Felipe Seguro de Toledo, Sarah Miranda de Rezende
Título Taxas de consumo de pulgões Rhopalosiphum maidis pelas joaninhas generalistas Coleomegilla maculata e Eriopis connexa
Resumo O uso de pesticidas sintéticos tem sido constantemente questionado devido aos potencias riscos que estes produtos trazem à saúde humana e ao meio ambiente. Assim, várias alternativas são propostas na substituição destes produtos; destacando-se as biomoléculas e inimigos naturais. Dentro os inimigos naturais, destacam-se os coccinelídeos predadores que tem ganhado grande visibilidade por serem uma família altamente eficaz no controle de pragas (e.g., afídeos, lepidópteras, ácaros entre outras) de culturas importantes. Uma praga que vem causando vários problemas nas plantações de milho e outras gramíneas é o afídeo Rhopalosiphum maidis (Fitch) (Hemiptera:Aphididae) que além de sugar seiva das plantas, é um vetor de vírus e produz enorme quantidades de "honey dew" que pode reduzir produtividade das plantas de forma severa. Dessa forma, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar e comparar a capacidade predatória das joaninhas Coleomegilla maculata (DeGeer) e Eriopis connexa (Germar) (Coleoptera: Coccinellidae) sobre pulgões adultos de R. maidis. Joaninhas adultas (< 10 dias de idade, com 24h de jejum) foram individualizadas em placas de Petri (6 cm de diâmetro) forradas com papel filtro e receberam diferentes densidades de pulgões (i.e., 10, 15, 20, 30, 40, 50, 70) simulando cenários com baixa e alta densidade de presas. Foram realizadas 10 repetições por cada densidade de pulgão e espécie de joaninha. As placas foram mantidas em condições controladas de temperatura (25 ± 2°C) e umidade relativa (65%). O consumo de pulgões foi avaliado após 24 h. Nossos resultados demostraram que não houveram diferenças estatísticas (P < 0,05) no consumo diário de afídeos entre duas espécies de joaninhas, exceto na maior densidade (i.e., 70) em que E. connexa consumiu mais (48,7 ± 2,82) do que C. maculata (37,7 ± 2,25). Nas densidades mais baixas (i.e., 10, 15, 20 e 30) as joaninhas consumiram a totalidade de pulgões e a proporção de consumo foi diminuindo com o aumento da densidade. Portanto, é possível inferir que apesar das duas espécies apresentarem potencial para serem utilizadas em programas de manejo do pulgão R. maidis, a joaninha E. connexa se mostrou mais eficiente no consumo desta praga. Além disso, ressaltamos que mais estudos (especialmente em condições de campo) são necessários para afirmarmos a eficiência destes predadores no controle de R. maidis.
Palavras-chave Capacidade predatória, controle biológico, manejo de pragas
Forma de apresentação..... Painel
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