Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11871

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Alexsandra Samara de Oliveira
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros André Luiz Coutinho Júnior, Carina Aparecida Pinto, Lívia Carvalho Sette Abrantes, Pamela Ferreira de Faria
Título Insatisfação corporal, estado nutricional e risco cardiometabólico em adolescentes
Resumo Por ser uma fase de transição entre a infância e vida adulta, a adolescência é marcada por mudanças: físicas, psicológicas, emocionais, somáticas e cognitivas. É um período de consolidação da identidade, onde essa população encontra-se preocupada com a imagem corporal, tendo como atitudes alterações de hábitos alimentares e insatisfação com a imagem corporal, que muitas vezes afeta a saúde negativamente. Fazendo-se necessário um acompanhamento destes com profissionais da saúde, sendo o nutricionista um profissional essencial para o acompanhamento deste adolescente. Avaliar a insatisfação corporal, o estado nutricional e o risco cardiometabólico de adolescentes de um colégio de aplicação. Trata-se de estudo transversal, realizado nos anos de 2018 e 2019 com alunos do 1º ano. Realizou-se a coleta de dados por mutirão, onde nutricionistas e alunos do curso de Nutrição aferiram as medidas de peso, estatura e perímetro da cintura. Para o cálculo do Índice de Massa corporal (IMC), utilizou-se o software WHO AnthroPlus para classificar o estado nutricional, utilizando o IMC/Idade e o escore-z para sexo e idade (World Health Organization- WHO, 2007). O perímetro da cintura e a estatura foram utilizados para calcular a relação cintura estatura (RCE), e a presença do risco cardiometabólico foi definida por valores de RCE ≥0,50, independentemente do sexo e idade. Os adolescentes foram questionados se estavam satisfeitos com o peso corporal. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (1.852.326). A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-wilk e avaliou-se associação da insatisfação do peso corporal com o estado nutricional e a RCE pelo teste de Qui-quadrado de Pearson e teste Exato de Fisher. A magnitude da associação foi determinada pela Odds Ratio, com intervalo de confiança de 95%. Adotou-se nível de significância menor que 0,05. Dos 162 alunos avaliados, 54,3% (n=88) eram do sexo feminino. Em relação ao estado nutricional, 1,2% (n=2) estava com baixo peso, 12,3% (n=20) excesso de peso e 86,5% (n=140) eutróficos. 4,9% (n=8) apresentaram rico cardiometabólico e 47,5% (n=77) estavam insatisfeitos com o peso corporal, destes 53,2% (n=41) eram do sexo feminino. Observou-se associação entre insatisfação corporal e estado nutricional, e os adolescentes com excesso de peso apresentaram maior probabilidade de insatisfação (85,0%; n=17) (p=0,001). Os adolescentes apresentaram elevada prevalência de insatisfação corporal, sendo aqueles com excesso de peso mais expostos a esta situação. Assim, faz-se necessário o trabalho de intervenção nutricional contínuo com este grupo populacional.
Palavras-chave adolescente, antropometria, imagem corporal
Forma de apresentação..... Oral
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