Resumo |
A toxicidade por alumínio (Al) é um dos fatores limitantes para a produção agrícola. O sistema radicular é extremamente afetado pela forma iônica na suspensão do solo, causando inibição da expansão celular, crescimento das raízes e, consequentemente, prejudicando o desenvolvimento das plantas. Em milho, estudos genéticos mostram que a tolerância ao Al é uma característica com herança de caráter quantitativo. O objetivo deste trabalho foi iniciar o mapeamento dos QTL's (Quantitative Trait Loci) ligados às características de tolerância ao Al utilizando marcadores microssatélites SSR (Single Sequence Repeat) em uma população F2:3 resultante do cruzamento de duas linhagens contrastantes para a tolerância ao alumínio, ambas provenientes do banco de germoplasma do Programa de Milho de Pipoca da Universidade Federal de Viçosa. Para que a genotipagem dos parentais e a geração F1 fosse realizada, adaptações nos protocolos de extração de DNA, reação de PCR (Polymerase Chain Reaction) e eletroforese em poliacrilamida foram necessárias, adequando o material para uma análise efetiva dos loci polimórficos e identificação dos marcadores SSR ideias para genotipagem dos 188 indivíduos da população F2:3. Para realizar as genotipagens foram realizadas eletroforeses em poliacrilamida nas condições de 60 W, 1750 mA e 60 V. Até o presente momento, dezenove marcadores foram utilizados para o screening nos parentais e sua F1 sendo quatro destes identificados como polimórficos, loci esses presentes nos cromossomos 2, 6 e 8. Dos quatro marcadores identificados como polimórficos, apenas dois (phi115 e umc1904) foram efetivamente aplicados na população F2:3, porém ambos apresentaram padrões desproporcionais ao esperado do cruzamento heterozigótico F2:3. O projeto tem como foco para as próximas etapas a identificação e genotipagem de mais marcadores localizados nos cromossomos 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, e 10 e relacionar estes dados de tolerância ao Al às análises fenotípicas de crescimento relativo radicular. |