Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11864

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Mariane Oliveira de Araujo
Orientador NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES
Outros membros Eber Antonio Alves Medeiros, Miriane Maria de Sousa, Rafael Resende Assis Silva, Vania Miria Coelho Clemente
Título Desenvolvimento de filme nanocompósito ativo incorporado com nanocristais de celulose e natamicina para conservação de queijo minas padrão
Resumo Nos últimos anos as embalagens ativas se tornaram uma alternativa para melhoria da qualidade microbiológica de alimentos, associado a isso tem-se também uma preocupação ambiental devido ao acumulo de plásticos no ambiente, uma vez que estes levam muitos anos para se decomporem. Assim, o desenvolvimento de filmes ativos biodegradáveis incorporados com nanocristais de celulose e agentes ativos vem se destacando no meio acadêmico e industrial. Objetivou-se com este trabalho avaliar a atividade antimicrobiana de uma blenda polimérica de metilcelulose (70% m/m) com poli (vinil-álcool) (30% m/m) incorporada com o agente ativo natamicina (2% m/m) e reforçada com nanocristais de celulose (5% m/m) para controle do crescimento da levedura Saccharomyces cerevisiae em queijo Minas Padrão. O Queijo Minas Padrão foi obtido na cidade de Viçosa-MG. O queijo foi previamente sanitizado, sendo imerso em álcool 70% (v/v) por 3 minutos, em seguida, foram inoculados com 100 µL do micro-organismo Saccharomyces cerevisiae (104 UFC∙mL-1). Após repouso de 15 minutos, o queijo foi embalado com o filme ativo incorporado com nanocristais de celulose e natamicina (TRAT B) e filme controle, incorporado com nanocristais de celulose (TRAT A). O queijo foi mantido em condições controladas a 4 ºC, por 15 dias, retirando uma amostra de cada tratamento a cada 3 dias para quantificação de Saccharomyces cerevisiae em meio de cultura ágar batata dextrose (BDA) e incubados a 25 ± 2 ºC por 5 a 7 dias. O resultado foi expresso em Log (UFC/g de queijo) (APHA, 2004). Observou-se que houve crescimento das leveduras de forma linear no tratamento com filme ativo (TRAT B), e no filme controle houve crescimento quadrático (TRAT A). Após 12 dias, o queijo revestido com TRAT A teve redução no crescimento de leveduras, podendo estar relacionada com a queda de umidade do queijo, causado pelo armazenamento. No queijo revestido com TRAT B, houve redução de aproximadamente um ciclo log no crescimento da levedura. Os resultados mostraram que o filme ativo desenvolvido teve efeito na conservação do queijo Minas Padrão, tendo potencial para ser utilizado como embalagem ativa.
Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEMIG e FINEP.
Palavras-chave Embalagem ativa, biopolímero, biodegradável
Forma de apresentação..... Painel
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