ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Engenharia/Tecnologia |
Setor | Departamento de Tecnologia de Alimentos |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Mariane Oliveira de Araujo |
Orientador | NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES |
Outros membros | Eber Antonio Alves Medeiros, Miriane Maria de Sousa, Rafael Resende Assis Silva, Vania Miria Coelho Clemente |
Título | Desenvolvimento de filme nanocompósito ativo incorporado com nanocristais de celulose e natamicina para conservação de queijo minas padrão |
Resumo | Nos últimos anos as embalagens ativas se tornaram uma alternativa para melhoria da qualidade microbiológica de alimentos, associado a isso tem-se também uma preocupação ambiental devido ao acumulo de plásticos no ambiente, uma vez que estes levam muitos anos para se decomporem. Assim, o desenvolvimento de filmes ativos biodegradáveis incorporados com nanocristais de celulose e agentes ativos vem se destacando no meio acadêmico e industrial. Objetivou-se com este trabalho avaliar a atividade antimicrobiana de uma blenda polimérica de metilcelulose (70% m/m) com poli (vinil-álcool) (30% m/m) incorporada com o agente ativo natamicina (2% m/m) e reforçada com nanocristais de celulose (5% m/m) para controle do crescimento da levedura Saccharomyces cerevisiae em queijo Minas Padrão. O Queijo Minas Padrão foi obtido na cidade de Viçosa-MG. O queijo foi previamente sanitizado, sendo imerso em álcool 70% (v/v) por 3 minutos, em seguida, foram inoculados com 100 µL do micro-organismo Saccharomyces cerevisiae (104 UFC∙mL-1). Após repouso de 15 minutos, o queijo foi embalado com o filme ativo incorporado com nanocristais de celulose e natamicina (TRAT B) e filme controle, incorporado com nanocristais de celulose (TRAT A). O queijo foi mantido em condições controladas a 4 ºC, por 15 dias, retirando uma amostra de cada tratamento a cada 3 dias para quantificação de Saccharomyces cerevisiae em meio de cultura ágar batata dextrose (BDA) e incubados a 25 ± 2 ºC por 5 a 7 dias. O resultado foi expresso em Log (UFC/g de queijo) (APHA, 2004). Observou-se que houve crescimento das leveduras de forma linear no tratamento com filme ativo (TRAT B), e no filme controle houve crescimento quadrático (TRAT A). Após 12 dias, o queijo revestido com TRAT A teve redução no crescimento de leveduras, podendo estar relacionada com a queda de umidade do queijo, causado pelo armazenamento. No queijo revestido com TRAT B, houve redução de aproximadamente um ciclo log no crescimento da levedura. Os resultados mostraram que o filme ativo desenvolvido teve efeito na conservação do queijo Minas Padrão, tendo potencial para ser utilizado como embalagem ativa. Agradecimentos: CAPES, CNPq, FAPEMIG e FINEP. |
Palavras-chave | Embalagem ativa, biopolímero, biodegradável |
Forma de apresentação..... | Painel |