Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11863

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Kríssia Veloso Silva de Oliveira
Orientador JANE SELIA DOS REIS COIMBRA
Outros membros MARCIO AREDES MARTINS, Mithyzi Andrade Leal, Monique Ellen Torres da Silva, Vanessa Matos Lasneau
Título Extração de clorofila de biomassa de microalga Chlorella Pyrenoidosa
Resumo A busca por combustíveis renováveis vem impulsionando pesquisas com o biodiesel e com suas fontes de origem no contexto das matrizes energéticas alternativas. Entre as fontes de oleaginosas utilizadas para a produção de biodiesel estão alguns gêneros de microalgas, em função da sua elevada composição lipídica. As microalgas contêm, entre outros constituintes, pigmentos em quantidades que podem variar de 0,1 a 10% da composição total de biomassa microalgal. No entanto, esses pigmentos são considerados contaminantes quando o objetivo é produzir biodiesel. Assim, caso o pigmento seja removido antes da obtenção do biodiesel, a biomassa poderá se adequadar melhor à produção de energia, além de ser gerado um co-produto com possibilidade de emprego em outros segmentos, como nas áreas farmacêutica, de alimentos e de cosméticos. Neste contexto, a seleção do solvente mais apropriado à remoção de pigmentos é uma etapa chave para viabilizar estudos com biodiesel de microalgas. Portanto, este trabalho visou a separação dos pigmentos carotenoides totais e clorofila, da biomassa de Chlorella pyrenoidosa, utilizando diferentes solventes orgânicos (acetona, etanol e dimetil sulfóxido). A biomassa de C. pyrenoidosa (SantosFlora, Brasil) foi mantida congelada e ao abrigo de luz antes dos experimentos. A clorofila foi extraída com acetona 90%, etanol e dimetil sulfóxido (DMSO). O conteúdo de clorofila foi quantificado pela metodologia modificada da UNESCO (1969). Os extratos foram levados ao espectrofotômetro de varredura para a leitura da absorbância na faixa entre 350 a 750 ƞm. Os teores de clorofila por 100 g biomassa foram de 1,28 com acetona 90 %; 1,95 com etanol; e 2,29 com DMSO. Na extração de clorofila, a acetona 90 % apresentou menor eficiência comparada aos outros solventes. O DMSO extraiu até 60 vezes mais clorofila-a do que a acetona, por ser um agente penetrante. A extração com etanol anidro foi inferior aquela com DMSO e superior a com acetona 90 %. A degradação da clorofila foi maior em etanol, embora tenha sido atenuada pela adição de 10 a 20 % de água, o que aumentou a eficiência de extração desse solvente. Portanto, a biomassa de Chlorella pyrenoidosa apresentou-se como uma fonte de clorofila e o DMSO foi o solvente com maior rendimento de extração da biomassa. Considera-se que este solvente exibe potencial para o pré-tratamento da biomassa microalgal destinada a extração de óleo para produção de biodiesel, removendo a turbidez indesejável ao óleo.
Palavras-chave Pigmentos, Espectrofotometria, Biodiesel
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,60 segundos.