Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11843

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal da Fronteira Sul
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPESC
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPESC
Primeiro autor Alison Uberti
Orientador Clevison Luiz Giacobbo
Outros membros Adriana Lugaresi, Alice Silva Santana, RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Título Efeito de diferentes números de ramos produtivos em duas cultivares de figueira (Ficus carica)
Resumo A figueira é pertence à família Moraceae e nativa do Oriente Médio e Ásia Ocidental. É uma planta rústica e se adapta bem a diferentes condições edafoclimáticas. Em vista disso, encontram-se cultivos comerciais ao longo de todo território brasileiro. O manejo inadequado de número de ramos produtivos em uma cultivar, pode interferir diretamente na produtividade e qualidade dos frutos. O objetivo com este trabalho foi avaliar os efeitos proporcionados pelos diferentes números de ramos produtivos em duas cultivares de figueira. O experimento foi conduzido na Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó–SC, em um pomar de figueira implantado em 2014 e foi avaliado o ciclo produtivo 2017/18. Foram avaliadas as cultivares Pingo de Mel e Roxo de Valinhos em três diferentes números de ramos produtivos: 16, 24 e 32 ramos por planta. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. O experimento foi conduzido em um esquema fatorial 2×3, sendo duas cultivares de figueira e três diferentes número de ramos produtivos. Cada parcela foi constituída de quatro plantas. Avaliou-se a produtividade de frutos maduros, frutos verdes e produtividade acumulada, massa fresca, seca e diâmetro de fruto, sólidos solúveis, comprimento de ramo e número de frutos por metro de ramo. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F e, posteriormente, aquelas que apresentaram significância tiveram suas médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se para produtividade de frutos maduros, frutos verdes e acumulada um acréscimo proporcional ao aumento do número de ramos produtivos para a cultivar Pingo de Mel. Resultado significativamente superior ao encontrado para a cultivar Roxo de Valinhos, o qual apresentou decréscimo na produtividade de frutos maduros e acumulado. Entretanto, para frutos verdes, houve aumento na produtividade com o aumento de ramos produtivos. Para massa fresca de fruto e sólidos solúveis, a cultivar Roxo de Valinhos apresentou-se superior a cultivar Pingo de Mel. Para diâmetro de fruto, plantas com 16 ramos produtivos, na cultivar Roxo de Valinhos, se apresentam com maior calibre em relação a Pingo de Mel. Não se observou diferença significativa na massa fresca, diâmetro e sólidos solúveis de fruto entre os diferentes números de ramos na mesma cultivar. Em relação ao número de frutos por metro de ramo, a cultivar Pingo de Mel se apresentou superior a cv. Roxo de Valinhos, independentemente do número de ramos produtivos. Conclui-se que com o aumento do número de ramos produtivos na cultivar Pingo de Mel, há um acréscimo na produtividade de frutos. Para Roxo de Valinhos há somente acréscimo na produtividade de frutos verdes. Desta forma, deve-se levar em consideração o objetivo da implantação, afim de escolher a cultivar e o número de ramos produtivos a ser utilizado.
Palavras-chave Figo, Pingo de Mel, Roxo de Valinhos.
Forma de apresentação..... Oral
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