Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11839

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Kênia Aparecida Silva Moreira
Orientador Isabel Cristina Silva
Título Avaliação dos pontos dolorosos em cozinheiras de um buffet
Resumo Introdução: A ergonomia tem o propósito de planejar intervenções que visem melhorar de forma integrada e não dissociada a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficiência das atividades humanas nos postos de trabalho. A inadequação do ambiente de trabalho pode favorecer o surgimento de agravos relacionados ao posto de trabalho. Esses agravos podem manifestar por dor crônica, parestesia, sensação de peso e fadiga muscular relatada principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros inferiores que causam aumento do afastamento do trabalho. Para respaldar o planejamento dessas intervenções, faz-se necessárias um diagnóstico ergonômico prévio. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a presença de dor em cozinheiras de um buffet. Metodologia: O presente estudo teve a finalidade de analisar pontos dolorosos apresentados por cozinheiras de um buffet da cidade de Viçosa- MG, através do diagrama de áreas dolorosas de Corlett e Manenica, no qual contém a imagem do corpo humano em visão dorsal, dividido em 24 segmentos corporais. Para que a localização dos pontos dolorosos seja feita de forma mais precisa, o diagrama além de localizar a dor, permite quantificar a dor referida em cada segmento com uma escala de zero (sem desconforto) e sete (extremamente desconfortável). A amostra foi constituída por dez mulheres com idade média de 37 anos (±9,17), com tempo médio de atuação no buffet de 8,7 anos (±8,4). Elas trabalham oito horas e quarenta e cinco minutos por dia de segunda a sexta-feira, perfazendo 44 horas semanais e quando há demanda, são solicitadas a fazerem hora-extra. Interrompem o turno de atividades para fazer uma hora de almoço e quinze minutos de café da tarde. Previamente à coleta de dados, o trabalho foi submetido e aprovado (CAAE 01469718.6), pelo comitê de ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – FACISA/UNIVIÇOSA, atendendo a resolução que normatiza pesquisas envolvendo seres humanos. Resultados: Os resultados mostraram que 90% das cozinheiras apresentavam dor. Os segmentos corporais com maior prevalência de dor foram ombro, braço e pescoço. A quantificação da intensidade da dor apresentada, mostrou uma variação de dois a sete pontos, sendo que o grau sete, o relatado com maior frequência (29,55%), seguido do grau quatro (22,73%) da amostra. De acordo com o número de pontos dolorosos por indivíduo, foram encontrados quatro (40%) funcionárias com até seis pontos dolorosos, quatro (40%) com sete a doze pontos, uma (10%) com treze a dezoito e uma (10%) com dezenove a vinte e quatro pontos. Conclusão: Assim conclui-se que a maior parte da amostra já apresenta sintomatologia decorrente da atividade profissional que exerce. Diante disso, fica a sugestão de que, com o respaldo deste estudo medidas ergonômicas sejam tomadas, afim de propiciar maior conforto e segurança as cozinheiras em seus postos de trabalho, para que em um futuro próximo não venham a ser alvos de afastamentos ou agravos permanentes.
Palavras-chave Ambiente de trabalho, ergonomia, dor
Forma de apresentação..... Painel
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