Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11824

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Beatriz Garcia do Vale
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Deivid da Silva Rodrigues, Maria Rita de Lima Marques, Pedro Condé Vieira, Raully Lucas Silva
Título Eficiência de uma fitase de origem fúngica (Aspergillus niger) na liberação de fósforo fítico em dietas de frangos de corte de 1 a 21 dias.
Resumo No Brasil, aproximadamente 90% das dietas para aves são compostas por ingredientes de origem vegetal, principalmente milho e farelo de soja, sendo que 60 a 70% do conteúdo total de P desses ingredientes se encontram na forma de ácido fítico, o qual é indisponível para aves (NRC, 1994). A viabilização técnica das enzimas fitase é um marco importante na nutrição animal porque permite o melhor aproveitamento de nutrientes como o fósforo, os aminoácidos e a energia contida nos alimentos de origem vegetal. O experimento foi conduzido no setor de Avicultura da UFV, utilizando 1500 frangos de corte machos da linhagem COBB 500. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com um total de seis tratamentos e dez repetições e 25 aves por unidade experimental. As dietas foram formuladas para atender as exigências nutricionais das aves, exceto para o teor de fósforo disponível e de cálcio (Relação Ca:Pdisp = 2,25:1), de acordo com as recomendações das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos (Rostagno et al., 2017) para as fase de 1 a 21 dias de idade. O tratamento controle (T1) foi uma dieta deficiente em fósforo disponível (0,18% Pdisp), três tratamentos corresponderam às dietas basais suplementadas com níveis crescentes de fósforo disponível; T2=0,25%, T3=0,32% e T4=0,39%, e dois tratamentos com dietas basais acrescidas de fitase seca por spray (concentração solida, CS) e uma fitase seca por spray misturada com farelo de trigo (concentração diluída, CD), ambos com 500 FTU/kg de ração da fitase de origem fúngica (Aspergillus niger). Os parâmetros avaliados foram: peso vivo (PV), ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e a conversão alimentar (CA). Estes foram analisados estatisticamente por meio da análise de variância (ANOVA) e regressão linear, utilizando o programa SAS. A equivalência em fósforo disponível das fitases testadas foi estimada utilizando a metodologia da curva padrão (Sakomura e Rostagno, 2016). A curva padrão é definida pelo efeito da adição de fósforo suplementar sobre o desempenho, e a resposta dos tratamentos com fitase são inseridos na equação linear para determinação de fósforo liberado Os resultados para PV foram: T1=790,6g; T2= 924,6g; T3=962,8g; T4=967,8g; T5=956,0g; T6=913,0g; para GP foram: T1=749,5g; T2=882,2g; T3=921,0g; T4=926,0g; T5=914,0; T6=871,0g; para CR foram: T1=1019,4g; T2=1160,8g; T3=1199,0g; T4=1186,4g; T5=1182,0g; T6=1131,0g; para CA foram: T1=1,362; T2=1,316; T3=1,302; T4=1,281; T5=1,293; T6=1,299. A adição de fosforo suplementar influenciou o consumo de ração, o peso vivo, o ganho de peso e a conversão alimentar de forma linear. As inclusões de 500 FTU/Kg da enzima concentrada e diluída liberaram, respectivamente, 0,158% e 0,092% de equivalência de fosforo. Conclui-se que a fitase produzida por Aspergillus niger é eficiente na liberação de fósforo fítico.
Palavras-chave Nutrição animal, fitase, fósforo.
Forma de apresentação..... Painel
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