Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11822

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Álvaro Domingues Ataide
Orientador EUGENIO EDUARDO DE OLIVEIRA
Outros membros Graziela Domingues de Almeida Lima, Luis Oswaldo Viteri Jumbo
Título Potencial de utilização de tecnologias alternativas para o controle de ácaros pragas
Resumo O uso indiscriminado de inseticidas sintéticos visando o controle de pragas agrícolas têm ocasionado severos danos ao ambiente e à saúde humana. Por estas razões, a sociedade tem se empenhado em cobrar táticas de controle de pragas que não sejam tão nocivas quanto os inseticidas nos sintéticos. As culturas de frutais perenes (i.e. morangueiro, Fragaria sp, coqueiro, Cocos nucifera) são alvos do ataque vários ácaros pragas, o que também demanda a utilização de produtos que visem o manejo destes artrópodes. No presente estudo, nós investigamos a susceptibilidade do ácaro rajado do morangueiro, Tetranychus urticae Koch e o acaro vermelho das palmeiras, Raoiella indica a extratos vegetais de Lithraea brasiliensis e do óleo essencial de Negramina, Siparuna guianensis. Para os bioensaios com ácaros pragas, nós pulverizamos (1,5 mL de calda) discos de folíolos vegetais (cinco unidades de 2,8cm de diâmetro) os compostos alternativos na concentração discriminatória de 20000 ppm. Esta concentração foi utilizada visto que se ocasionar mortalidade acima de 80%, demonstra potencial biotecnológico do referido. Caso a mortalidade fique abaixo destes valores, não se justifica a utilização dos mesmos. Em cada um destes folíolos, foram liberados 20 fêmeas gravidas (i.e., de 15 de idade) de T. urticae ou R. indica e mortalidade foi avaliada depois de 24 horas. Nossos resultados demonstram que os extratos vegetais de L. brasiliensis e óleo essencial de S. guianensis não ocasionou mortalidade significativamente diferente do controle e com potencial para o controle do ácaro T. urticae ou R. indica. No entanto, a mortalidade ocasionada por óleo essencial de S. guianensis foi de 100% em poucas horas de exposição para o ácaro vermelho das palmeiras R. indica. Portanto, embora estudos de ecotoxicologia (e.g., curvas de susceptibilidade para organismos não alvos) ainda precisem ser conduzidos para avaliar a segurança desta alternativa, o óleo essencial de S. guianensis demonstra ter elevado potencial como agente de controle de R. Indica em cultivos de coqueiros.
Palavras-chave extratos vegetais, óleo essencial, ácaro praga.
Forma de apresentação..... Painel
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