ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Ciências Exatas e da Terra |
Setor | Departamento de Física |
Bolsa | PROBIC/FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | José Maria Caquito Junior |
Orientador | MARCIO SANTOS ROCHA |
Outros membros | Leandro de Oliveira |
Título | Análise dos efeitos de compostos de platina sobre a molécula de DNA através de espectroscopia de força |
Resumo | Os compostos de platina são um tipo comum de fármacos usados em quimioterapias, porém eles ainda possuem sérias limitações no seu uso, como sua toxicidade e a resistência que alguns tumores adquirem. Vários compostos já foram sintetizados com o objetivo de superar tais dificuldades, mas até a agora apenas a Cisplatina (primeira a ser descoberta), a Carboplatina e a Oxaliplatina foram aprovadas para uso clínico. O método de ação desses compostos é semelhante, eles se ligam ao DNA das células cancerosas e impedem sua replicação e transcrição levando à morte celular. Por isso, para que seja possível desenvolver novas opções no tratamento do câncer é de suma importância compreender como essas substâncias interagem com o DNA. Neste trabalho caracterizamos a interação Oxaliplatina-DNA através de pinçamento óptico, e comparamos os resultados com aqueles obtidos para a Cisplatina e Carboplatina em outros trabalhos. As amostras utilizadas nos experimentos consistem em solução aquosa de DNA e microesferas de poliestireno com 1.5μm de raio, e são preparadas de forma que uma das extremidades do DNA fique adsorvida a lamínula de vidro do porta amostra enquanto a outra extremidade fica ligada a uma das microesferas. Em seguida as amostras são colocadas em um microscópio onde, usando um laser focalizado por sua objetiva, é possível capturar uma microesfera. Com o auxílio de um estagio piezoelétrico os experimentos de estiramento do DNA são realizados. A seguir variamos a concentração de ligante na amostra e repetimos os estiramentos para cada concentração. Os experimentos foram realizados utilizando duas concentrações iônicas diferentes [Na] = 150 mM e [Na] = 1 mM, e dois regimes de força, entrópico e entálpico. A partir dos dados obtidos pelos experimentos, conseguimos levantar curvas de força por extensão e, com auxílio do modelo WLC, conseguimos extrair os parâmetros mecânicos do sistema (comprimento de persistência e comprimento de contorno). A análise do comportamento desses parâmetros em diferentes concentrações permitiu inferir parâmetros físico-químicos da reação (constante de ligação e grau de cooperatividade). Os resultados obtidos mostram que a reatividade da Oxaliplatina é similar à da Cisplatina em ambas as forças iônicas. Além disso, através dos experimentos de forças altas pudemos analisar a dinâmica da interação e mostramos que a oxaliplatina demora um tempo ~0.5h para formar diaductos, similar ao que ocorre com a Cisplatina. |
Palavras-chave | Compostos de platina, DNA, Quimioterapia |
Forma de apresentação..... | Painel |