Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11804

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Dandara Baia Bonifácio
Orientador JOSEFINA BRESSAN
Outros membros Ana Paula Silva Caldas, Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha, HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF, Yuliana Maria Franco Estrada
Título Perfil Antropométrico e Composição Corporal das participantes do Estudo Castanhas Brasileiras: Resultados parciais.
Resumo Introdução: A literatura cientifica destaca que o consumo de amêndoas de castanhas tais como pistache, macadâmia, nozes, amêndoa, noz pecan, avelã entre outras, pode auxiliar no controle do peso corporal. Contudo, a maioria dos estudos disponíveis foram conduzidos com amêndoas de castanhas pouco presentes na cultura alimentar brasileira. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de uma mistura de amêndoas de castanhas brasileiras (castanha de caju, Anacardium accidentale L. e castanha-do-Pará, Berthotia excelsa) sobre parâmetros antropométricos e composição corporal de mulheres em risco cardiometabólico. Metodologia: Trata-se de um estudo Clínico Randomizado Controlado, com duração de 8 semanas. Fazem parte do estudo mulheres em risco cardiometabólico com idade entre 20-55 anos. Após selecionadas, as participantes foram randomicamente alocadas nos grupos controle (dieta restrita em calorias: -500 kcal) ou teste (dieta restrita em calorias -500 kcal acrescido da ingestão diária de uma mistura de 45g de amêndoas de castanhas - 30g de amêndoa de castanha de caju + 15g amêndoa de castanha-do-Pará). Ao início e ao final do estudo, as participantes foram submetidas à avaliação antropométrica (peso, altura e perímetro da cintura e do quadril) e avaliação da composição corporal por meio de bioimpedância elétrica tetrapolar (InBody, modelo 230, BiospaceCo., Ltd), com capacidade máxima de 250 kg. Para caracterização das participantes foram calculadas as médias ± erro padrão da média para todas as variáveis. Para as voluntárias que já finalizaram o estudo, foi calculado o percentual de mudança dos parâmetros antropométricos e de composição corporal avaliados no estudo. Foi utilizado o software Excel® versão 8.1. Resultados: Até o momento, foram inseridas no estudo 22 mulheres com idade média de 30,8 ± 8,2 anos e IMC de 33,5 ± 1,8; 22% com sobrepeso, 59% com obesidade grau I e 18,9% com obesidade grau II. Nove participantes (40,9%) apresenta algum tipo de comorbidade (pressão arterial, glicemia ou triglicerídeos elevados). Sete participantes (31,8%) já finalizaram o estudo (3 do grupo controle e 4 do grupo teste), as demais encontram-se em acompanhamento. Entre as participantes do grupo teste, foi observado maior percentual de redução no peso (-3,41% vs -0,85%), IMC (-3,5% vs -1,7%), perímetro da cintura (-3,6% vs -2,94%) e gordura corporal (-3,05% vs -2,6%) comparado ao grupo controle. Em contrapartida, o grupo controle apresenta um incremento na massa muscular (-0,8% vs + 1,8%) em relação ao grupo teste. Conclusão: A abordagem nutricional tradicional para controle associada ao consumo diário de uma mistura de amêndoas de castanhas brasileiras pode conferir benefícios adicionais sobre parâmetros antropométricos e de composição corporal. Apoio Financeiro: CNPQ, CAPES, FAPEMIG, EMBRAPA, INOVAM BRASIL.
Palavras-chave Castanhas, Mulheres, Obesidade
Forma de apresentação..... Oral, Painel
Gerado em 0,62 segundos.