Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11795

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Rafael Vargas de Freitas
Orientador MATEUS PEREIRA GONZATTO
Outros membros Beatriz Fernandes de Seia Gonçalves, Daiane Policarpo Rodrigues, Mariana Magalhães Caetano, ROBSON RIBEIRO ALVES
Título Ácidos giberélico e 2,4-diclorofenoxiacético no armazenamento pós-colheita de lima ácida ‘Tahiti’
Resumo A lima ácida ‘Tahiti’ é um fruto sem sementes muito apreciado pelo mercado nacional e internacional, estando entre as principais frutas exportadas pelo Brasil. Contudo para a exportação de limas ácidas a longas distâncias, um dos principais desafios é a manutenção da cor verde da epiderme durante o armazenamento, a qual é uma característica varietal requerida pelo mercado consumidor. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou avaliar o uso de diferentes concentrações dos ácidos giberélico (GA3) e 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) sobre as características de qualidade interna e externa de lima ácida ‘Tahiti’ (Citrus latifolia Tanaka). Para tanto, utilizaram-se frutos de limeiras ácidas ‘Tahiti’, enxertadas sobre ‘Flying Dragon’ (Poncirus trifoliata var. monstrosa (T. Ito) Swing.), cultivados na UEPE Fundão/UFV, Viçosa - MG. Os frutos foram colhidos em 31/04/2019 e destinados ao setor de fruticultura do DFT/UFV. Em 1°/05/2019, foram selecionados e imersos por 1 minuto em solução de imazalil (1,0 g L-1). Após isso, foram retiradas 3 amostras do lote de frutos para caracterizar a sua condição inicial e, posteriormente, aplicados os tratamentos. O delineamento experimental foi o completamente casualizado com 3 repetições e 8 frutos por unidade experimental, sendo os tratamentos arranjados em fatorial 32. Os tratamentos constaram de 3 concentrações de GA3 (0; 20; e 40 mg L-1) e de 2,4-D (0; 1,0; e 2,0 g L-1). Os tratamentos foram aplicados por imersão dos frutos, pelo tempo de 1 minuto. Os frutos foram conservados em temperatura de 8,0 ± 1,0 °C e em umidade relativa do ar acima de 80 %. Avaliou-se a cor da epiderme e a perda de massa (PM) aos 15 e 30 dias de armazenamento. Utilizou-se o colorímetro Konica-Minolta® CR-10 para medir a cor da epiderme, calculando-se posteriormente o índice de cor dos citros (IC). Foram realizadas avaliações do conteúdo de suco (CS) e da acidez titulável (AT). Nos primeiros 30 dias de armazenamento refrigerado, não foi observada ocorrência de podridões nos frutos. Nesse período, também não foi observado efeito dos tratamentos sobre a cor da epiderme, a qual manteve coloração aceitável pelo mercado (IC < -6,0). Os frutos tratado com auxinas, aos 15 dias de armazenamento, apresentaram um redução na AT em relação aos não tratados. Já, aos 30 dias de armazenamento, os maiores teores de AT foram observados em aplicações isoladas de 40 mg L-1 de GA3 e em aplicações isoladas de 2,4-D (1,0 e 2,0 g L-1). Além disso, aos 30 dias de armazenamento, aplicações de 20 mg L-1 de GA3, quando combinadas com aplicações de 1,0 e 2,0 g L-1 de 2,4-D, incrementaram a perda de massa dos frutos de lima ácida ‘Tahiti’.
Palavras-chave Citrus latifolia Tanaka, auxinas sintéticas, qualidade dos frutos.
Forma de apresentação..... Oral
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