Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11791

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Romário Duarte Bernardes
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Bianca Ribeiro Honorio, Guilherme de Souza Laud, Kelly Morais Maia Dias, Renan Hernandes Lino
Título Suplementação de cromo quelatado e de vitamina E para frangos de corte no período de 22 a 42 dias em condição de estresse por calor
Resumo A avicultura de corte é um dos setores que mais está evoluindo ao longo dos anos, isso se deve muito ao intenso trabalho com melhoramento genético, manejo, nutrição, ambiência e sanidade dos animais. Porém, sabe-se que a origem do material genético dos animais utilizados no Brasil provém de países de clima temperado, com isso o frango de corte está cada vez mais sensível às condições ambientais estressantes, como o calor (YAHAV et al., 2000; BROSSI et al., 2009).As maneiras mais comuns para se reduzir esse tipo de estresse são as alterações nutricionais e o uso de modificações nas instalações. No entanto, a adequação dos galpões de produção pode ser uma alternativa de alto custo inicial, e maior necessidade de mão de obra especializada. Com isso a manipulação das dietas torna-se de grande relevância. Dentre as estratégias nutricionais, a suplementação com minerais e vitaminas pode se constituir em ferramenta útil para o favorecimento do desempenho dos frangos em condições de estresse por calor (RIBEIRO et al., 2008).Objetivou-se com esse experimento avaliar o efeito da utilização de cromo quelatado e de vitamina E em frangos de corte submetidos à elevada temperatura. O experimento foi conduzido em 4 câmaras climáticas localizadas no Laboratório de Bioclimatologia do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. Os animais foram criados em gaiolas com dimensões de 0,50m de largura x 1,0m de comprimento. Para realização do experimento foram utilizados pintainhos da linhagem Cobb 500, machos, que foram criados em gaiolas metálicas de 22 à 42 dias de idade. No 22º dia, as aves foram transferidas para as câmaras climáticas e criadas em uma densidade de 8 aves por gaiola, permanecendo até os 42 dias de idade, submetidos a estresse por calor de 32,0±0,8ºC. Para a avaliação do desempenho dos animais foram mensuradas as variáveis consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar. Após coletar e tabular todos os dados, eles foram submetidos a análises estatísticas realizadas por meio do programa SASsoftware 9.0(SAS Institue, 2002). A variável consumo de ração teve efeito significativo no nível 2 (150ppm) de Vitamina E e nível 2 (500ppb) de Cromo-metionina, onde esses foram os níveis que apresentaram maior consumo. Já a variável ganho de peso teve efeito no nível 2 (150ppm) de Vitamina E e o nível 4 (1500ppb) de Cromo-Metionina, sendo esses os níveis com maior ganho de peso. Apesar das aves que se alimentaram das dietas com o nível 2 (150ppm) de Vitamina E e nível 2 (500ppb) de Cromo-metionina tiveram o maior consumo de ração, isso não foi seguido do ganho de peso, mostrando que mesmo comendo menos ração, as aves consumindo 150ppm de Vitamina E e 1500 ppb de Cromo-metionina obtiveram maior ganho de peso. Através desses resultados pode-se concluir que, a Vitamina E e o Cromo-metionina suplementados em conjunto na dieta de frangos de corte são uma boa alternativa para atenuar os efeitos do estresse térmico sofrido pelos animais.
Palavras-chave cromo quelatado, vitamina E, calor
Forma de apresentação..... Painel
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