ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Bolsa |
PIBITI/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Paula Figueiredo Campbell |
Orientador |
ANDREA PACHECO BATISTA BORGES |
Outros membros |
Cristiane Carneiro Vital Cintra, Dayana Alersa C. Ferreira Ermita, Gabriela Castro Lopes Evangelista, Rafael Colman Cardoso |
Título |
Avaliação histológica da hidroxiapatita associada à nano partículas magnéticas de ferrita de cobalto como sistema de liberação controlada de fármaco |
Resumo |
O tecido ósseo pode sofrer diversas afecções, incluindo a osteomielite: uma doença grave e com grande casuística, podendo levar à perda de tecido e consequentes defeitos ósseos, necessitando de um bom diagnóstico e tratamento. As atuais terapias para osteomielite podem não atingir o osso com a concentração ideal e levar a intoxicações sistêmicas. Nesse contexto, visando a avaliação de compósitos de hidroxiapatita associada à nanopartículas magnéticas de ferrita de cobalto (CoFe2O4) como sistema de liberação do antibiótico ciprofloxacina para o tratamento da osteomielite, caracterizando e utilizando um biomaterial que promove liberação controlada de fármaco, esse trabalho foi desenvolvido. A hipótese foi a de promover uma regeneração óssea mais eficaz e em menor tempo com a utilização do compósito. Para tal, foram utilizados compósitos preparados com hidroxiapatita comercial HAP-91® e hidroxiapatita sintetizada utilizando nanopartículas de CoFe2O4 com o fármaco ciprofloxacina na concentração de 10%. Para isso, foram utilizados 30 coelhos, distribuídos em cinco grupos iguais: quatro grupos recebendo compósitos com diferentes formulações e um grupo controle, não recebendo tratamento algum. Os animais foram submetidos à osteotomia da diáfise do úmero para inoculação de Staphylococcus aureus (cepas isoladas da cavidade oral de cães) e indução de osteomielite. Após 15 dias, diagnosticada a doença por meio de radiografias, os grupos passaram por nova cirurgia, com o debridamento e implantação óssea dos biomateriais. Aos 42 dias após a implantação dos compósitos, foram feitas novas análises radiográficas das lesões e os animais sofreram eutanásia para a coleta de material para estudo histológico. Os resultados revelaram que foi visto o biomaterial presente em grande quantidade, interagindo com o tecido muscular e sendo fagocitado. Não houve presença de infiltrado inflamatório, formação de cápsula e nem fibrose, o que sugeriu uma boa compatibilidade do biomaterial e bom uso como liberador controlado de fármaco. Além disso, a associação desses compósitos acrescenta informações importantes no tratamento de osteomielite e outras doenças ósseas, as quais se mostram difíceis de serem tratadas. |
Palavras-chave |
Regeneração óssea, Biomaterial, Osteomielite |
Forma de apresentação..... |
Oral |