Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11786

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paula Figueiredo Campbell
Orientador ANDREA PACHECO BATISTA BORGES
Outros membros Cristiane Carneiro Vital Cintra, Dayana Alersa C. Ferreira Ermita, Gabriela Castro Lopes Evangelista, Rafael Colman Cardoso
Título Avaliação histológica da hidroxiapatita associada à nano partículas magnéticas de ferrita de cobalto como sistema de liberação controlada de fármaco
Resumo O tecido ósseo pode sofrer diversas afecções, incluindo a osteomielite: uma doença grave e com grande casuística, podendo levar à perda de tecido e consequentes defeitos ósseos, necessitando de um bom diagnóstico e tratamento. As atuais terapias para osteomielite podem não atingir o osso com a concentração ideal e levar a intoxicações sistêmicas. Nesse contexto, visando a avaliação de compósitos de hidroxiapatita associada à nanopartículas magnéticas de ferrita de cobalto (CoFe2O4) como sistema de liberação do antibiótico ciprofloxacina para o tratamento da osteomielite, caracterizando e utilizando um biomaterial que promove liberação controlada de fármaco, esse trabalho foi desenvolvido. A hipótese foi a de promover uma regeneração óssea mais eficaz e em menor tempo com a utilização do compósito. Para tal, foram utilizados compósitos preparados com hidroxiapatita comercial HAP-91® e hidroxiapatita sintetizada utilizando nanopartículas de CoFe2O4 com o fármaco ciprofloxacina na concentração de 10%. Para isso, foram utilizados 30 coelhos, distribuídos em cinco grupos iguais: quatro grupos recebendo compósitos com diferentes formulações e um grupo controle, não recebendo tratamento algum. Os animais foram submetidos à osteotomia da diáfise do úmero para inoculação de Staphylococcus aureus (cepas isoladas da cavidade oral de cães) e indução de osteomielite. Após 15 dias, diagnosticada a doença por meio de radiografias, os grupos passaram por nova cirurgia, com o debridamento e implantação óssea dos biomateriais. Aos 42 dias após a implantação dos compósitos, foram feitas novas análises radiográficas das lesões e os animais sofreram eutanásia para a coleta de material para estudo histológico. Os resultados revelaram que foi visto o biomaterial presente em grande quantidade, interagindo com o tecido muscular e sendo fagocitado. Não houve presença de infiltrado inflamatório, formação de cápsula e nem fibrose, o que sugeriu uma boa compatibilidade do biomaterial e bom uso como liberador controlado de fármaco. Além disso, a associação desses compósitos acrescenta informações importantes no tratamento de osteomielite e outras doenças ósseas, as quais se mostram difíceis de serem tratadas.
Palavras-chave Regeneração óssea, Biomaterial, Osteomielite
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,64 segundos.