Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11784

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor João Victor de Souza Miranda
Orientador ARELE ARLINDO CALDERANO
Outros membros Bruno Figueiredo de Almeida, Renan Hernandes Lino, Samuel Oliveira Borges, Washington Roberto Silva Junior
Título Valores de energia metabolizável de dietas com diferentes tipos de fitase na ração de frangos de corte
Resumo Em função do alto custo da ração, estratégias têm sido desenvolvidas com intuito de se produzir uma ração que atenda a demanda nutricional dos animais por um menor preço. Dentre elas, se destaca a fitase que é uma enzima que atua hidrolisando o fitato, e liberando o fósforo e outros nutrientes. Essa maior disponibilidade de nutrientes permite alterar a formulação das dietas para reduzir o custo por tonelada de ração, obtendo um menor preço para produzir o quilo do frango. No presente estudo objetivou-se avaliar os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida para balanço de nitrogênio (EMAn) de diferentes dietas, com diferentes tipos de fitase em rações para frangos de corte. O experimento foi realizado nas instalações do setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Foram utilizados 192 pintos de corte machos, linhagem Cobb com 14 dias de idade e peso médio de 417 gramas. Desde o nascimento até os 13 dias de idade as aves foram criadas em galpão de alvenaria com piso coberto com maravalha, onde receberam ração adequada para o período inicial segundo as recomendações das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno et al., 2017). Aos 14 dias as aves foram transferidas para baterias metálicas, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado com 4 tratamentos, 8 repetições e 6 aves por unidade experimental (UE). O tratamento 1 foi o controle positivo, o tratamento 2 (T2) o controle negativo, o tratamento 3 o T2 + Fitase A (100g/ton) e o tratamento 4 o T2 + Fitase B (50g/ton), sendo ambas as fitases proporcionavam 500 FTU/KG. As rações foram fornecidas ad libitum por um período de dez dias, sendo os primeiros cinco dias destinados à adaptação, e os últimos cinco dias destinados à coleta das excretas pela metodologia da coleta total. A coleta foi realizada duas vezes ao dia,às 08:00 e às 16:00, para evitar fermentação e perdas de nutrientes. As excretas coletadas de cada UE foram colocadas em sacos plásticos devidamente identificados e armazenadas em freezer (-18 ºC) até o final do período de coleta (5 dias). Ao final do período experimental, as excretas coletadas foram descongeladas, pesadas, homogeneizadas e secas em estufa ventilada a 55 ºC, por um período de 72 horas. Foram determinados os valores de nitrogênio, de matéria seca e de energia bruta de cada dieta. Estes dados foram utilizados na determinação dos valores de EMA e EMAn das dietas experimentais seguindo a metodologia proposta por Sakomura & Rostagno (2016). Os dados foram analisados utilizando o software estatístico R versão 3.6.0. Não houve diferença significativa para os valores de EMA e EMAn quando se avaliaram os diferentes tipos de fitase. A partir desses resultados pode se concluir que tanto a Fitases A, quanto a Fitase B não proporcionam os mesmos valores de EMA e de EMAn.
Palavras-chave fitase, energia metabolizável, frango de corte
Forma de apresentação..... Painel
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