Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11775

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Camila Esperidon Villela Pedras
Orientador JOSE MARIA FRANCO DE CARVALHO
Outros membros Filipe Oliveira de Jorge, Karini Cristia Quaresma Nunes de Oliveira
Título Desenvolvimento de argamassas de cimento Portland com baixo custo e pequeno impacto ambiental para Impressão 3D
Resumo O concreto é o material artificial mais consumido pela humanidade, dadas suas propriedades tecnológicas, disponibilidade, versatilidade e relativo baixo custo. Ele está presente nas edificações e obras de infraestrutura, por isso seu consumo está intimamente relacionado com o desenvolvimento e qualidade de vida das pessoas. Este material, no entanto, há muito deixou de ser um produto obtido pela simples mistura de agregados, cimento e água. Aditivos e adições são hoje ingredientes indispensáveis nos concretos modernos pela capacidade de modificar e conferir propriedades às matrizes cimentícias. Entretanto, em regiões carentes, aditivos químicos altamente tecnológicos não estão disponíveis e são economicamente inviáveis. Além disso, o consumo de grandes volumes de cimento na obtenção de concreto também é um limitador econômico importante. Portanto, a busca por alternativas regionais tecnicamente viáveis, de baixo custo e de pequeno impacto ambiental, representa uma oportunidade de reduzir o preço e melhorar a qualidade dos concretos produzidos. Uma das alternativas em potencial é a impressão 3D, porém ela demanda matrizes cimentícias com características reológicas e de endurecimento específicas. Neste contexto, faz-se necessária a obtenção de materiais com características tecnológicas compatíveis para aplicação em impressão 3D, a partir de argamassas obtidas com cimento e agregados convencionais, aditivadas com materiais que atendam à demanda e ao cerne da questão. Para tanto, as argamassas serão produzidas com agregados e cimento Portland CPV - ARI obtidos no mercado local; amidos em pó e cloreto de cálcio da indústria alimentícia e lava-louças comercial à base de LAS como aditivo plastificante incorporador de ar. Os traços serão inicialmente projetados utilizando método baseado em empacotamento de partículas; os agregados serão ajustados de acordo com a curva granulométrica de Andreassen modificada, para um consumo de cimento fixado em 300 kg/m³. Após a produção e caracterização do traço sem aditivação, outros traços com aditivos separados e em associação, em diferentes teores de amido, serão produzidos. Serão avaliadas as principais propriedades do no estado fresco e endurecido; a evolução das reações de hidratação através da variação de velocidade de pulso ultrassônico ao longo das primeiras vinte e quatro horas; e sua microestrutura. Por fim, as argamassas que apresentarem os melhores desempenhos serão testadas em um simulador mecânico/manual de impressora 3D baseado em extrusão de argamassa por meio de bisnaga e bico rígido. Espera-se observar e quantificar os efeitos dos aditivos testados, individualmente e em associação, nas propriedades de interesse nos estados fresco e endurecido das argamassas propostas para, posteriormente, propor dosagens otimizadas de argamassas em utilização na impressão 3D atendendo à premissa de baixo custo e redução de impacto ambiental.
Palavras-chave Impressão 3D para construção, Concreto verde, Aditivos
Forma de apresentação..... Oral
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