Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11772

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Matheus Matos de Paiva
Orientador CARLOS EDUARDO MAGALHAES DOS SANTOS
Outros membros EDGARD AUGUSTO DE TOLEDO PICOLI, Gabriel Antônio Dalapicula Serafini, Gêner Augusto Penso
Título Avaliação da dormência em pessegueiros cultivados em clima tropical de altitude
Resumo O pessegueiro é uma planta frutífera com origem em região temperada, possuindo um período de dormência, sendo necessário sua submissão a determinado período de frio para retomada do crescimento. A cultura vem sendo expandida para regiões tropicais e subtropicais, onde observa-se alguns problemas na entrada e na saída da dormência, fazendo-se necessário sua determinação de intensidade e ocorrência. O objetivo foi verificar a dormência de pessegueiros em clima tropical de altitude através do Tempo Médio de Brotação (TMB). Foram utilizadas 28 plantas da variedade ‘BRS Rubimel’, 32 da ‘Tropic Beauty’ e 31 da ‘Aurora 1’, com necessidades de frio (acúmulo de temperaturas abaixo de 7,2 °C) em torno de 200 h, 100h e 200 h, respectivamente, e cultivadas no pomar experimental da UFV. Foram coletados 20 ramos do tipo ‘brindila’ de cada cultivar a cada 15 dias entre outubro de 2018 a abril de 2019 e que apresentaram crescimento vegetativo no ciclo anterior. Os ramos foram seccionados em quatro partes para a retirada de estacas de 7 cm deixando-se apenas uma gema vegetativa em cada e eliminando-se as demais. Em seguida, as estacas foram alocadas em espuma floral para formar uma câmara úmida (para manutenção do metabolismo) e armazenadas em câmara de crescimento com temperatura de 24 °C e fotoperíodo de 12 h dia/noite. As avaliações foram realizadas a cada dois dias, verificando a presença ou ausência de brotação em estágio inicial (ponta verde), sendo considerado o tempo e a porcentagem de brotação, além da mortalidade. As estacas remanescentes, isto é, que não brotaram ou não morreram após 60 dias, foram contabilizadas e descartadas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso e os dados foram submetidos à análise de variância no software GENES a 5% de significância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott. Observou-se que, no período inicial amostrado houve maior mortalidade das estacas, decaindo posteriormente. Em sentido inverso a porcentagem de brotação aumentou gradativamente. O TMB não aumentou progressivamente como esperado durante o período avaliado, que girou entre 15 a 25 dias, com exceção do genótipo ‘T. Beauty’ que apresentou ligeiro aumento próximo a fevereiro. Tais observações indicam que os ramos só brotaram a partir do momento em que armazenaram reservas suficientes para se manter ativos por mais tempo. Os resultados evidenciam que as plantas não entraram em dormência profunda como ocorre em condições de clima temperado, permanecendo em ecodormência, que foi caracterizado pela taxa de estacas remanescentes, as quais não apresentaram aumento expressivo e progressivo. Foi também observada uma tendência de maior TMB nas posições mais basais do ramo, demonstrando haver influência dos efeitos da paradormência. Nas condições avaliadas, não foi verificado a ocorrência de dormência verdadeira nas cultivares estudadas, sendo possível produzir em épocas favoráveis de mercado através do manejo adequado da cultura.
Palavras-chave Prunus persica L. Batsch, dormência, fruteiras temperadas
Forma de apresentação..... Oral
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