Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11770

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Rogério Pereira Coelho
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Bárbara Monteiro de Castro e Castro, Luis Carlos Martinez Castrillon, Rosa Angelica Plata Rueda, Valdeir Celestino dos Santos Júnior
Título Mudanças histológicas causadas pelo inseticida espinosade no intestino médio de Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae)
Resumo Podisus nigrispinus Dallas (Heteroptera: Pentatomidae) é um importante agente de controle biológico devido a sua ocorrência natural, agressividade, voracidade e por ser um predador generalista. O uso de pesticidas de amplo espectro é um risco para esse inseto em programas de controle biológico. O aumento no uso de pesticidas sintéticos pode provocar o surgimento de pragas resistentes, bem como de efeitos negativos ao meio ambiente e à saúde humana, e isso vem aumentando a demanda por produtos mais saudáveis pelos consumidores, revigorando a pesquisa. Moléculas mais seletivas vem sendo introduzidas no mercado e o espinosade é descrito como seletivo a grande parte dos inimigos naturais. O objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças histológicas no intestino médio de P. nigrispinus exposto ao inseticida espinosade. Teste de toxicidade foi realizado a fim de estimar as concentrações letais (CL25, CL50, CL75, CL90 e CL99). Pupas de Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae) contaminadas pela CL50 de espinosade foram dadas como alimento para P. nigrispinus e após os tempos 30 minutos, 1, 3 e 6 horas do início da alimentação, o intestino médio, separado nas regiões anterior, médio e posterior, como tecido não alvo e o cérebro como tecido controle foram extraídos. Técnicas de Microscopia de luz e confocal foram realizadas para verificar as mudanças histológicas e morte celular, respectivamente. O espinosade foi tóxico ao P. nigrispinus com uma CL50 de 2,22 μL (1,898-2,457). A vacuolização e perda da matriz peritrófica foram sintomas histológicos observados, causados pelo espinosade. A vacuolização tem a função de tentar retirar substâncias tóxicas de dentro da célula. A perda da matriz peritrófica pode permitir danos ao tecido do órgão e a entrada de microrganismos no tecido. A morte celular foi o resultado final da contaminação do tecido, que perde a capacidade de defesa e de absorver nutrientes, levando o inseto morte. O espinosade foi tóxico para o P. nigrispinus, e sua CL50 causou mudanças histológicas, levando a célula das três regiões do intestino médio a morte.
Palavras-chave controle biológico, inseticida, organismo não-alvo
Forma de apresentação..... Painel
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