ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Ciências Agrárias |
Setor | Departamento de Solos |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Danilo Henrique Souza da Silva |
Orientador | LEONARDUS VERGUTZ |
Outros membros | Ana Paula Mendes Teixeira, Letícia Cristina Freitas Silva, Natal Roberto de Castro Junior, Pedro Paulo de Carvalho Teixeira |
Título | Reabsorção de potássio em plantios comerciais de eucalipto |
Resumo | A baixa disponibilidade de nutrientes é um fator que restringe a produtividade das florestas plantadas no Brasil. A reabsorção de nutrientes durante a senescência das folhas é uma estratégia que proporciona melhor aproveitamento dos nutrientes. A eficiência de reabsorção é um parâmetro que estima a porcentagem de nutrientes retranslocados das folhas senescentes para as folhas completamente expandidas. O potássio (K) é um nutriente com grande mobilidade nas plantas e está associado ao potencial osmótico celular, ativação do sistema enzimático e auxilia na abertura estomática. Compreender a reabsorção de potássio em plantações de eucalipto é essencial para o manejo correto dos solos florestais. O objetivo deste trabalho é avaliar a reabsorção de potássio nas folhas de eucalipto sob distintos manejos de resíduos de colheita e adubação. O estudo foi conduzido em uma plantação comercial de eucalipto em Telêmaco Borba-PR, Brasil. O clima é do tipo Cfb (Köppen) e o solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico. O experimento foi conduzido em arranjo fatorial completo, com as variáveis estudadas: 2 métodos de colheita (Harvester-Forwarder (HF) e Feller-Skidder (FS)), 3 níveis de adubação (sem adubação, adubação convencional e adubação potencial) e 3 manejos de resíduo de colheita (sem resíduo , somente serapilheira da rotação anterior e resíduo de colheita completo). As folhas de eucalipto (completamente expandida e senescente) foram colhidas em janeiro de 2018 (10 meses após o plantio) e a área determinada por um medidor de área foliar LI-3000, Li-Cor. As amostras foram secas a 65°C até massa constante, pesadas e então moídas para determinação de K por espectrômetro de emissão ótica em plasma indutivamente acoplado (ICP OES). A reabsorção de potássio foi calculada conforme Van Heerwaarden et al. (2003). Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e a diferença entre as médias foi avaliada com o teste LSD (5%). Não foi observada interação entre as variáveis estudadas. Entretanto, houve diferença significativa para os efeitos principais das variáveis: método de colheita, níveis de adubação e resíduo de colheita. Ao contrário do esperado, o método de colheita HF apresentou maior eficiência de reabsorção de K do que o FS. A ausência de adubação resultou no aumento da eficiência de reabsorção de K em relação aos tratamentos de adubação convencional e potencial. Observou-se também que a remoção dos resíduos de colheita (tratamento sem resíduo e somente serapilheira) implicou no aumento da eficiência de reabsorção de nutrientes. Foi constatado que a redução dos aportes de K, tanto via adubação como resíduo de colheita, favoreceram o aumento da eficiência de reabsorção do nutriente. A maior eficiência de reabsorção está associada a uma menor disponibilidade do nutriente no solo e maior necessidade de ciclagem interna pelo eucalipto. |
Palavras-chave | eficiência de reabsorção, resíduos de colheita, adubação. |
Forma de apresentação..... | Painel |