Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11748

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Solos
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Danilo Henrique Souza da Silva
Orientador LEONARDUS VERGUTZ
Outros membros Ana Paula Mendes Teixeira, Letícia Cristina Freitas Silva, Natal Roberto de Castro Junior, Pedro Paulo de Carvalho Teixeira
Título Reabsorção de potássio em plantios comerciais de eucalipto
Resumo A baixa disponibilidade de nutrientes é um fator que restringe a produtividade das florestas plantadas no Brasil. A reabsorção de nutrientes durante a senescência das folhas é uma estratégia que proporciona melhor aproveitamento dos nutrientes. A eficiência de reabsorção é um parâmetro que estima a porcentagem de nutrientes retranslocados das folhas senescentes para as folhas completamente expandidas. O potássio (K) é um nutriente com grande mobilidade nas plantas e está associado ao potencial osmótico celular, ativação do sistema enzimático e auxilia na abertura estomática. Compreender a reabsorção de potássio em plantações de eucalipto é essencial para o manejo correto dos solos florestais. O objetivo deste trabalho é avaliar a reabsorção de potássio nas folhas de eucalipto sob distintos manejos de resíduos de colheita e adubação.
O estudo foi conduzido em uma plantação comercial de eucalipto em Telêmaco Borba-PR, Brasil. O clima é do tipo Cfb (Köppen) e o solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico. O experimento foi conduzido em arranjo fatorial completo, com as variáveis estudadas: 2 métodos de colheita (Harvester-Forwarder (HF) e Feller-Skidder (FS)), 3 níveis de adubação (sem adubação, adubação convencional e adubação potencial) e 3 manejos de resíduo de colheita (sem resíduo , somente serapilheira da rotação anterior e resíduo de colheita completo). As folhas de eucalipto (completamente expandida e senescente) foram colhidas em janeiro de 2018 (10 meses após o plantio) e a área determinada por um medidor de área foliar LI-3000, Li-Cor. As amostras foram secas a 65°C até massa constante, pesadas e então moídas para determinação de K por espectrômetro de emissão ótica em plasma indutivamente acoplado (ICP OES). A reabsorção de potássio foi calculada conforme Van Heerwaarden et al. (2003). Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e a diferença entre as médias foi avaliada com o teste LSD (5%).
Não foi observada interação entre as variáveis estudadas. Entretanto, houve diferença significativa para os efeitos principais das variáveis: método de colheita, níveis de adubação e resíduo de colheita. Ao contrário do esperado, o método de colheita HF apresentou maior eficiência de reabsorção de K do que o FS. A ausência de adubação resultou no aumento da eficiência de reabsorção de K em relação aos tratamentos de adubação convencional e potencial. Observou-se também que a remoção dos resíduos de colheita (tratamento sem resíduo e somente serapilheira) implicou no aumento da eficiência de reabsorção de nutrientes. Foi constatado que a redução dos aportes de K, tanto via adubação como resíduo de colheita, favoreceram o aumento da eficiência de reabsorção do nutriente. A maior eficiência de reabsorção está associada a uma menor disponibilidade do nutriente no solo e maior necessidade de ciclagem interna pelo eucalipto.
Palavras-chave eficiência de reabsorção, resíduos de colheita, adubação.
Forma de apresentação..... Painel
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