Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11735

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Rafael Bittencourt Cassiano
Orientador ANGELO PALLINI FILHO
Outros membros Ítalo dos Santos Faria Marcossi
Título Oviposição e sobrevivência do ácaro predador Amblyseius herbicolus (Chant) (Acari: Phytoseiidae) sobre o ácaro praga da lichia Aceria litchii (Keifer) (Acari: Eriophyidae)
Resumo A lichieira, Litchi chinensis Sonn, é uma frutífera de clima tropical e subtropical pertencente à família Sapindaceae. No Brasil, a espécie foi introduzida no ano de 1810, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A cultura tem sofrido grandes impactos em sua produtividade devido ao ataque de pragas como: lepidobrocas, besouros de tronco, cochonilhas, percevejos, moscas das frutas e principalmente o ácaro-da-erinose-da-lichia (Aceria litchii) considerado a praga chave dessa cultura. Esse ácaro está presente em diversos países e atualmente é encontrado em todas as áreas produtoras da fruta. Este ácaro praga inicialmente infesta brotações novas, provocando deformações nas folhas como atrofia e enrolamento, e induz a formação de um tipo de galha, a erinose. Ácaros da família Phytoseiidae representam o principal grupo de ácaros predadores utilizados no controle biológico pelo mundo e algumas espécies dessa família têm sido encontradas em plantas de lichia associadas ao ácaro A. litchii. Amblyseius herbicolus é um dos ácaros predadores que se encontra em maior abundância em plantas de lichia. O objetivo desse estudo foi avaliar a performance do ácaro Amblyseius herbicolus em diferentes fontes alimentares. Os alimentos foram mel, pólen de taboa (Typha sp) e o ácaro-da-erinose-da-lichia. Para realização desse experimento, foram confeccionadas 24 arenas de 25 cm2 por tratamento em uma folha de plástico PVC preto sobre espumas saturadas com água. As arenas foram isoladas individualmente com algodão hidrofóbico umedecido, que serviu tanto de barreira física como fonte de água para os predadores. Como A. litchii não sobrevive por muito tempo fora da galha, nas arenas que receberam o tratamento com o ácaro, eles foram oferecidos ao predador diretamente na folha infestada. Os tratamentos com pólen e mel foram oferecidos em pequenos pedaços de plástico PVC preto. Cada arena representava uma unidade experimental. Foi adicionado em cada unidade experimental um ácaro predador adulto com 12 dias de idade. Em cada arena foi adicionado uma cabana feita com plástico PVC preto, contendo embaixo um pedaço de algodão que serviram como abrigo e sítio de oviposição para o ácaro predador. Esses ácaros permaneceram nas arenas até o final do experimento. As primeiras avaliações foram realizadas após 24 horas da montagem do experimento. Foi observado maior taxa de oviposição nos tratamentos com pólen e ácaro-da-erinose-da-lichia quando comparados ao tratamento com mel. A sobrevivência foi maior no tratamento com pólen do que nos demais tratamentos. Esses resultados sugerem que o ácaro predador apresenta uma melhor performance quando alimentado com pólen. Portanto, A. herbicolus poderia ter sua eficiência de controle do ácaro-da-erinose-da-lichia possivelmente incrementada aplicando-se pólen de taboa nas plantas de lichia.
Palavras-chave Litchi chinensis Sonn, Ácaro-da-erinose-da-lichia, Controle biológico.
Forma de apresentação..... Oral
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