Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11713

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor John Lennon de Paiva Coimbra
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Ana Cláudia Ferreira Souza, Isabela Pereira da Silva Bento, Luiz Otavio Guimaraes Ervilha
Título Biometria e histopalogia de epidídimos de ratos wistar expostos ao arsênio
Resumo Metais pesados são conhecidos como substâncias tóxicas que podem afetar a homeostase de organismos biológicos, acarretando no aparecimento de doenças ou complicações de enfermidades já existentes. Eles podem ser encontrados no solo, ar e água. Dentre esses contaminantes, o arsênio (As) é conhecido por promover efeitos deletérios em órgãos reprodutivos masculinos. A principal forma de contato com o As se dá por meio de águas contaminadas, o que pode implicar em exposição por pessoas do mundo todo. Neste contexto, o presente trabalho objetivou analisar parâmetros biométricos e histológicos em epidídimos de animais expostos ao As. Para isso, 15 ratos Wistar adultos foram divididos em 3 grupos experimentais (n=5/grupo), sendo que animais do Grupo controle (C) receberam água filtrada, enquanto que animais dos outros grupos receberam arsênio, na forma de arsenito de sódio, nas concentrações de 1mg/L (grupo As1) e 10mg/L (grupo As2; CEUA n° 81/2018). A exposição ocorreu na água de beber por um período de 56 dias, o que corresponde a um ciclo do epitélio seminífero. Após o período de exposição, os animais foram eutanasiados e os epidídimos removidos, pesados e processados para avaliações histológicas. Coletou-se sangue para obtenção de soro e dosagem de testosterona sérica. Como resultado, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos experimentais quanto o peso dos epidídimos (C= 185,8 ± 5,296 g; As1= 171,7 ± 8,087 g; As2= 179,7 ± 8,926 g; P > 0,05) e na concentração de testosterona (C= 904,5 ± 56,71 ng/dl; As1= 823,6 ± 78,07 ng/dl; As2= 843,1 ± 69,14 ng/dl; P > 0,05). Não foram encontradas alterações morfológicas nos epidídimos dos animais expostos ao As em relação ao grupo controle. Contudo, observou-se uma redução de espermatozoides presentes no lúmen do órgão em relação aos animais controle, principalmente no grupo As2. Em conclusão, a exposição ao arsênio nas concentrações de 1 e 10 mg/L podem comprometer a presença de espermatozoides no lúmen dos epidídimos, sem alterar os dados biométricos e de testosterona sérica.
Palavras-chave Arsênio, toxicologia, reprodução
Forma de apresentação..... Oral
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