Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11712

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PET
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Lucas Filipe Almeida
Orientador ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON
Outros membros Bruno Campos Silva, Lis Souza Rocha, TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES
Título Validação do gene que codifica a lipoproteína cl3700 para diferenciação de cepas de Staphylococcus aureus de origem bovina
Resumo A mastite bovina causada por Staphylococcus aureus, um patógeno com alta prevalência nos rebanhos brasileiros, pode se manifestar na forma clínica ou subclínica. Na primeira, o animal apresenta geralmente inchaço, vermelhidão e endurecimento do úbere e, nos casos mais graves, febre e até morte podem ser observadas. Na mastite subclínica não são registrados sintomas, o que dificulta o diagnóstico e retarda o tratamento da doença. Em adição, o animal acometido torna-se um reservatório do patógeno e pode transmiti-lo a animais sadios. Fatores de virulência de S. aureus têm sido estudados para melhor entender a progressão da doença e identificar alvos capazes de distinguir cepas mais virulentas das menos virulentas. Em trabalho prévio realizado por nosso grupo, identificou-se in silico uma sequência presente em um gene que codifica uma lipoproteína (cl3700) de cepas isoladas de mastite clínica, ausente em cepas isoladas de animal com manisfestação subclínica. Neste trabalho, avaliou-se a distribuição dessa sequência em isolados de S. aureus coletados de animais com histórico clínico conhecido. Para isso, DNA total foi extraído de 80 isolados (40 clínicos e 40 subclínicos) provenientes de fazendas do estado de São Paulo e usado na genotipagem das bactérias por PCR (PCR-Polymerase Chain Reaction) multiplex. Nesta reação usou-se sete pares de primers específicos para regiões de alta variabilidade no genoma, entre elas genes que codificam adesinas e proteases. Os padrões de amplificação obtidos revelaram a presença de 13 genótipos clínicos e 14 subclínicos. Em seguida, o DNA total dos isolados pertencentes a padrões distintos foi usado em PCR com primers complementares a uma região do gene que codifica a lipoproteína, conservada apenas entre as cepas clínicas. Como esperado, um amplicon de 331 pb foi verificado apenas nas cepas isoladas de mastite clínica. Os resultados obtidos sugerem que esse gene é um alvo molecular capaz de distinguir cepas de S. aureus de origem bovina.
Palavras-chave mastite bovina, Staphylococcus aureus, lipoproteína
Forma de apresentação..... Painel
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