ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
PET |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Lucas Filipe Almeida |
Orientador |
ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON |
Outros membros |
Bruno Campos Silva, Lis Souza Rocha, TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES |
Título |
Validação do gene que codifica a lipoproteína cl3700 para diferenciação de cepas de Staphylococcus aureus de origem bovina |
Resumo |
A mastite bovina causada por Staphylococcus aureus, um patógeno com alta prevalência nos rebanhos brasileiros, pode se manifestar na forma clínica ou subclínica. Na primeira, o animal apresenta geralmente inchaço, vermelhidão e endurecimento do úbere e, nos casos mais graves, febre e até morte podem ser observadas. Na mastite subclínica não são registrados sintomas, o que dificulta o diagnóstico e retarda o tratamento da doença. Em adição, o animal acometido torna-se um reservatório do patógeno e pode transmiti-lo a animais sadios. Fatores de virulência de S. aureus têm sido estudados para melhor entender a progressão da doença e identificar alvos capazes de distinguir cepas mais virulentas das menos virulentas. Em trabalho prévio realizado por nosso grupo, identificou-se in silico uma sequência presente em um gene que codifica uma lipoproteína (cl3700) de cepas isoladas de mastite clínica, ausente em cepas isoladas de animal com manisfestação subclínica. Neste trabalho, avaliou-se a distribuição dessa sequência em isolados de S. aureus coletados de animais com histórico clínico conhecido. Para isso, DNA total foi extraído de 80 isolados (40 clínicos e 40 subclínicos) provenientes de fazendas do estado de São Paulo e usado na genotipagem das bactérias por PCR (PCR-Polymerase Chain Reaction) multiplex. Nesta reação usou-se sete pares de primers específicos para regiões de alta variabilidade no genoma, entre elas genes que codificam adesinas e proteases. Os padrões de amplificação obtidos revelaram a presença de 13 genótipos clínicos e 14 subclínicos. Em seguida, o DNA total dos isolados pertencentes a padrões distintos foi usado em PCR com primers complementares a uma região do gene que codifica a lipoproteína, conservada apenas entre as cepas clínicas. Como esperado, um amplicon de 331 pb foi verificado apenas nas cepas isoladas de mastite clínica. Os resultados obtidos sugerem que esse gene é um alvo molecular capaz de distinguir cepas de S. aureus de origem bovina. |
Palavras-chave |
mastite bovina, Staphylococcus aureus, lipoproteína |
Forma de apresentação..... |
Painel |