Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11690

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Emerson Campos da Silveira
Orientador Graziela Domingues de Almeida Lima
Outros membros EUGENIO EDUARDO DE OLIVEIRA, Poliana Aparecida Rodrigues Gazolla, ROBSON RICARDO TEIXEIRA, Sarah Miranda de Rezende
Título Estudo do potencial inseticida de compostos derivados da vanilina no controle de Drosophila suzukii (Diptera: Drosophilidae)
Resumo O controle populacional de insetos é realizado principalmente pela aplicação de inseticidas. Porém, o uso inadequado destes produtos comerciais tem demandado alternativas mais sustentáveis devido aos danos ambientais e a seleção de insetos resistentes. Uma importante praga de interesse econômico que ainda não possui regulamentação no uso de inseticidas para seu controle é a mosca Drosophila suzukii. Também conhecida como drosófila de asas manchadas, é um inseto polífago infestante de frutas de casca fina, por exemplo, morango, uva e amora. Por ser uma praga relativamente nova no país, ainda não possui produtos certificados para seu manejo necessitando pesquisas para o desenvolvimento de novas moléculas com efeito inseticida. Nesse sentido, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o potencial inseticida de 25 compostos derivados da vanilina sobre insetos adultos de Drosophila suzukii. Para tal, foi realizado um bioensaio de ingestão/contato, onde insetos adultos não sexados foram expostos a 25 compostos derivados de vanilina. Primeiramente, os 25 compostos (van; 1-12 e 20-31) foram diluídos em água destilada contendo 20% de açúcar e 5% de dimetilsulfóxido (DMSO), na concentração de 1000 ppm. Como controle positivo, foi utilizado uma substância de efeito inseticida conhecido, o Imidacloprid (1000 ppm), e como controle negativo foi utilizado água destilada contendo 20% de açúcar e 5% de DMSO. Em seguida, um rolete de algodão foi colocado em cada frasco de vidro de 200 mL (n=4) e embebido com 1,8 mL de cada solução (i.e., composto diluído), cada frasco foi vedado com uma espuma e recebeu 25 moscas cada. O bioensaio foi conduzido em condições controladas (i.e. 25 ± 2 ºC; 55 ± 10% de umidade; 12:12h) e após 24h, a mortalidade dos insetos foi avaliada (i.e., insetos que não conseguiam se locomover duas vezes a distância do próprio corpo após estímulo mecânico foram considerados mortos). Os dados foram submetidos ao teste t-student (P<0,05). Nossos resultados mostraram que as moléculas 5 (P=0,0498), 23 (P=0,0498), 25 (P=0,001), 27 (P=0,0001), 28 (P=0,0009) e 29 (P=0,0009) apresentaram efeito inseticida (i.e., mortalidade), porém a eficiência destes compostos foi inferior ao inseticida comercial utilizado. Portanto, para o efeito inseticida satisfatório dessas moléculas ainda é necessário a realização de modificações nas estruturas químicas que melhorem sua atividade inseticida no controle da mosca Drosophila suzukii.
Palavras-chave inseto-praga, mosca da fruta, biomoléculas
Forma de apresentação..... Painel
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