Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11653

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor José Domingos Pereira Junior
Orientador JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO
Outros membros Deyson Tiago de Souza, Dhyego Fernandes Freitas, Igor Gomes Alecrim, Igor Gonçalves de Paula
Título Produtividade de feijão sob diferentes densidades de plantas com e sem controle de mofo-branco
Resumo A utilização de uma adequada população de plantas é fundamental para que o feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) expresse ao máximo o seu potencial de produção. A maioria dos estudos de população de plantas realizados nesta cultura foram com cultivares prostradas e, neste caso, os estudos são bastante conclusivos. Para estes cultivares, recomenda-se em torno de 200 mil plantas por hectare. Estudos mais recentes sugerem que em áreas com histórico de ocorrência de mofo-branco deve-se utilizar população de plantas ainda menores, por volta de 150 mil plantas por hectare. Entretanto, informações nesse sentido, para cultivares de porte ereto não permitem ainda uma recomendação com segurança. Assim, o objetivo com este trabalho foi avaliar o comportamento de duas linhagens de feijão, contrastantes quanto ao porte, em diferentes densidades de plantas, com e sem controle de mofo-branco. Foram realizados dois experimentos, sendo que em apenas um deles foi feito o controle de mofo-branco com a aplicação foliar do fungicida Frowncide®. Os experimentos foram conduzidos na safra da seca de 2018 na Estação Experimental de Coimbra, Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Os tratamentos consistiram de um arranjo fatorial envolvendo duas linhagens de feijão vermelho, uma ereta (VR20) e outra prostrada (VR22), em seis densidades de semeadura (6, 9, 12, 15, 18 ou 21 plantas/metro). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições e parcelas de quatro linhas de quatro metros espaçadas de 50 cm. Foram avaliados os seguintes caracteres: produtividade de grãos (kg/ha), número de ramos por planta e os componentes de produção (número de vagens por planta, número de sementes por vagem e massa de cem grãos). Os experimentos foram analisados individualmente e posteriormente foi realizada uma análise conjunta dos dois experimentos (com e sem controle de mofo branco). Independente do porte da planta (ereto ou prostrada), o controle de mofo-branco proporcionou incremento na produtividade de grãos. Entretanto, não houve efeito significativo da densidade de semeadura para produtividade de grãos, número de grãos por vagem e massa de 100 grãos, indicando que, independente da planta ser ereta ou prostrada, seis plantas por metro no espaçamento de 50 cm entre fileiras são suficientes para se alcançar o máximo de produtividade no feijoeiro. Já o número de ramos por planta e número de vagens por planta reduziu significativamente com a densidade de semeadura, evidenciando, como já é sabido, que o número de vagens por planta é o componente da produção mais influenciado pela densidade de semeadura. Conclui-se que o controle químico do mofo branco resultou em maior produtividade de grãos e que o aumento da densidade de plantas não alterou a produtividade de grãos do feijoeiro.
Palavras-chave Phaseolus vulgaris, Sclerotinia sclerotiorum, População de feijão
Forma de apresentação..... Painel
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