Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11643

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Diane Fontes Martins
Orientador RAQUEL MARIA AMARAL ARAUJO
Outros membros Marcela Martins Soares, PATRICIA FELICIANO PEREIRA
Título Alimentação e estado nutricional de mães e seus (uas) filhos (as) menores de dois anos
Resumo A alimentação da criança segue o padrão alimentar da mãe, uma vez que, as mães tendem a oferecer aos filhos os mesmos alimentos que consomem. Da mesma forma, o estado nutricional da criança tende a se assemelhar ao da mãe. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade da alimentação e o estado nutricional de crianças com até dois anos de idade e de suas mães atendidas na rede pública de saúde do município de Viçosa-MG. Trata-se de um estudo descritivo, transversal que faz parte de um projeto maior, intitulado “Condições nutricionais e de saúde maternas e de crianças menores de dois anos atendidas na rede pública de saúde do município de Viçosa-MG”. A amostragem foi realizada por conveniência e o critério de inclusão adotado foi possuir idade de 6 a 23 meses e 29 dias e o critério de exclusão a presença de enfermidades que necessitam de alterações na alimentação da díade. Foi aplicado um questionário com questões demográficas, sociais, econômicas e condições de saúde das mães e das crianças. Para a investigação do consumo alimentar das mães e das crianças foi utilizado o Registro de Consumo Alimentar e para a avaliação deste foram utilizados os indicadores do consumo alimentar adaptado pelo Ministério da Saúde para avaliação da alimentação de crianças e adultos na atenção básica. Verificou-se que 49,02% (n=50) das mães possuíam ensino médio completo ou superior incompleto e 0,98% (n=1) ensino fundamental I incompleto. Quanto a condição socioeconômica, 29,41% (n=30) pertenciam à classe C2, 29,41% (n=30) à classe C1 e 3,92% (n=4) à classe B1. Cerca de 40% (n=42) das crianças consumiam leite materno, 100% (n=104) frutas, verduras ou legumes, 23,08% (n=24) embutidos, 15,38% (n=16) doces e 18,27% (n=19) chips, macarrão instantâneo ou biscoitos salgados. Foi observado, ainda, que 91,31% (n=96) das crianças consumiram alimentos fonte de vitamina A e 98,08% (n=102) fontes de ferro. Quanto às mães, 94,1% (n=96) consumiam frutas, verduras ou legumes, 62,5% (n=64) embutidos, 43,14% (n=44) doces e 42,15% (n=43) chips, macarrão instantâneo ou biscoitos salgados. Bebidas adoçadas representaram o maior consumo de ultraprocessados, tanto pelas mães 96,08% (n=98) como pelas crianças 65,38%(n=68). Verificou-se excesso de peso em 47,06% (n=48) das mães e em 28,85% (n=30) das crianças segundo o IMC. Os alimentos não saudáveis, incluindo ultraprocessados, estiveram presentes na alimentação da díade, o que pode estar relacionado com o excesso de peso verificado no estudo. A condição verificada aponta para a necessidade de ações de esclarecimento sobre a importância da alimentação saudável da mãe e de seu filho.
Palavras-chave Criança, Estado nutricional, Alimentos ultraprocessados
Forma de apresentação..... Oral
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