Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável
21 a 25 de outubro de 2019
Trabalho 11595
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Ciências Agrárias |
| Setor | Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Naila Diniz e Castro |
| Orientador | MARISA ALVES NOGUEIRA DIAZ |
| Outros membros | Gislaine Aparecida Purgato, Lucas Moreira Maia |
| Título | Avaliação da atividade antimicrobiana das folhas de Caesalpinia echinata, sob diferentes métodos de extração e condições de estresse ambiental |
| Resumo | O uso de plantas com propriedades medicinais, muitas vezes é a única forma de acesso a cuidados básicos de saúde, especialmente em países menos desenvolvidos. Dentre os principais usos de plantas com caráter medicinal destacam-se aquelas que apresentam atividade antimicrobiana. Deste modo, estudos que comprovem a eficácia e segurança do uso de tais recursos, são de extrema importância. O presente trabalho buscou avaliar os efeitos in vitro de extratos das folhas de Caesalpinia echinata, e de suas frações, obtidos por meio de diferentes técnicas de extração, sobre a viabilidade celular de cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli, ambas isoladas de mastite bovina. O material vegetal foi coletado em três locais do município de Viçosa-MG, buscando-se estabelecer uma relação entre a atividade antimicrobiana e o fator de estresse ambiental, urbanização. Para a extração, foram utilizados os solventes: hexano(1), etanol(2) e água (infusão(3) e turbólise(4)). Ao total foram obtidos doze extratos diferentes: M1,2,3 e 4; R1,2,3 e 4 e S1,2,3 e 4. Inicialmente foram realizados testes de atividade em concentrações máxima e mínima de 10mg/mL e 1mg/mL, respectivamente. Os extratos que apresentaram atividade em concentração mínima foram submetidos a testes de concentração inibitória mínima (CIM). Frente às cepas de S. aureus, os extratos que apresentaram melhor atividade foram: M2 0,625mg/mL, R2 0,312mg/mL e S2 0,156mg/mL (etanólicos); S3 0,312mg/mL (infusão); e S4 0,156mg/mL (turbólise). Enquanto para as cepas de E. coli, o menor valor obtido foi de 2,5mg/mg para o extrato S4. Dentre os solventes, etanol (S2) e água à temperatura ambiente (S4) foram os que apresentaram os melhores resultados. A atividade mais expressiva foi apresentada pelo extrato da região mais urbanizada (S4 - avenida Santa Rita, região central de Viçosa), sendo eficaz para ambas as cepas, e apresentando os valores de concentração mais baixos. Os resultados confirmaram que os fatores de estresse influenciaram consideravelmente o potencial antimicrobiano da planta, apresentando uma correlação positiva entre o nível crescente de urbanização e uma maior atividade sobre as cepas testadas. Os compostos responsáveis pela atividade antimicrobiana são produtos do metabolismo secundário do vegetal, o qual é estimulado por fatores ambientais, justificando tais resultados. Já as diferenças observadas entre os solventes, foram menos pronunciadas. O presente trabalho confirmou a atividade antimicrobiana das folhas de Caesalpinia echinata e seu potencial terapêutico para o tratamento de infecções microbianas. Entretanto, seu uso ainda não é recomendado até que estudos mais aprofundados sejam realizados. |
| Palavras-chave | medicinal, pau-brasil, extrato vegetal |
| Forma de apresentação..... | Painel |