Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11554

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Daniel Augusto Pio de Almeida
Orientador ABELARDO SILVA JUNIOR
Outros membros Bruna Rafaela Rodrigues Ramos, Guilherme Gabriel Souza Arthuso, Luiz Fernando Lino de Souza, Marcus Rebouças Santos
Título Detecção de “outer membrane vesicles (OMVs)” em Mycoplasma hyopneumoniae
Resumo O Brasil é o quarto maior exportador de carne suína do mundo, tendo esse fato em vista, a pesquisa sobre doenças de grande impacto econômico é uma estratégia de extrema importância para a suinocultura industrial. Este é o caso do Mycoplasma hyopneumoniae (Mhyo), bactéria que é a principal causadora de pneumonia enzoótica, doença que provoca percas zootécnicas, gastos com vacinas. As vacinas disponíveis hoje no mercado são produzidas utilizando cepas estrangeiras não patogênicas, o que faz com que os animais sejam apenas parcialmente imunizados, considerando isso, é necessário a criação de uma vacina concebida com cepas de origem nacional, e que tenham imunização que melhor se adaptada a realidade sanitária brasileira. É sugerido que Myho produz Outer Membrane Vesicles, aqui denominadas Vesículas extracelulares (EV’s), que são vesículas secretadas por bactérias em situação de estresse, nelas podem estar contidas fatores de virulência e toxinas, o que faz com essas EV’s tenham potencial vacinal, por serem capazes de gerar resposta imune ao ser introduzida em animais. Este trabalho teve como objetivo a identificação de EVs produzidas por Mhyo cultivado em meio de cultivo Friis 1x. Para isso, amostras da cepa J de Mhyo foram inoculadas em meio Friis 1x e mantidas à 37°C por 72h. Após a fase logarítmica de crescimento foram estressadas com peroxido de hidrogênio (H202) à 250 mM, durante 4 dias consecutivos. Posteriormente as amostras e controle foram processados por centrifugação diferencial (500 x g – 3.000 x g por 15 minutos), lavadas e filtradas (0,45 µm), re-centrifugadas à 11.000 x g por 20 minutos à 4°C. O pellet formado foi utilizado para visualização das maiores EVs, sendo o sobrenadante utilizado para processamento padrão de separação por gradiente de iodixanol. Brevemente, as amostras foram homogeneizadas na proporção 1:3 de iodixanol, sendo aplicadas no tubo gradiente em concentrações de 45%, 40%, 35%, 30%, 25% e 20%. As amostras foram então ultracentrifugadas a 100.000 x g overnight à 4 °C e cada fração coletada para uma segunda ultracentrifugação, de 250.000 x g por 3h a 4°C, com objetivo de separação do iodixanol e formação de pellet. Uma alíquota de cada gradiente foi utilizada para análise do perfil global das vesículas por SDS Page. Os pellets foram fixados, emblocados com resina e processados em cortes ultrafinos. A visualização das frações foi realizada em microscópio eletrônico de transmissão, sendo possível a visualização das EV’s. Em última análise, este trabalho demonstrou a presença de vesículas na condição in vitro. No entanto trabalhos posteriores são necessários para otimização do protocolo de isolamento e purificação de EV’s e no processo de indução do estresse oxidativo.
Palavras-chave mycoplasma, omv, hyopneumoniae
Forma de apresentação..... Painel
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