Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11527

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Luiz Pedro de Souza Costa
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Alisson Andrade Almeida, JOAO PAULO VIANA LEITE, John Lennon de Paiva Coimbra, Jordana Luizi dos Prazeres
Título Extrato etanólico de Aurelina velutina (Solanaceae) e seu efeito em órgãos reprodutivos masculinos de ratos Wistar adultos: dados preliminares
Resumo A família Solanaceae abriga 100 gêneros e cerca de 2500 espécies, sendo encontradas em quase todas as regiões do mundo. Ela possui grande importância econômica devido ao uso de forma ornamental, na alimentação humana e nas indústrias, bem como em questões de saúde pública. Sabe-se que diversas espécies desta família possuem uso medicinal conhecido e amplamente difundido, devido a produção de compostos secundários como alcaloides, esteroides e solasodina. Aureliana é um gênero da família Solanaceae que possui de sete a oito espécies distribuídas pela Ásia, África, Europa e América. No Brasil, a maioria das espécies deste gênero são encontradas nas regiões sudeste e sul, habitando florestas tropicais e subtropicais. A espécie Aureliana velutina é ainda pouco conhecida, não existindo estudos sobre seu potencial medicinal e/ou toxicológico. Dessa forma, o presente trabalho objetivou avaliar os efeitos do extrato etanólico de A. velutina sobre parâmetros biométricos de órgãos reprodutivos masculinos em ratos Wistar adultos. Os animais foram divididos em 6 grupos experimentais: GC: controle, com animais tratados com phosphate buffered saline (PBS), G1000: ratos tratados com 1000 mg/kg do extrato etanólico de A. velutina, e grupos G500 e G250, com animais tratados, respectivamente, com 500mg/kg e 250 mg/kg do extrato etanólico. O tratamento foi feito diariamente por gavagem (600uL) durante 28 dias, o que corresponde há uma exposição aguda como recomendado pela ANVISA. Após o período de exposição, os animais foram eutanasiados (CEUA-UFV nº 82/2018) e os órgãos masculinos foram imediatamente pesados. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre os pesos dos testículos (GC= 1,794 ± 0,03537 g; G1000= 1,77 ± 0,1117 g; G500= 1,791 ± 0,1228 g; G250= 1,749 ± 0,1624 g; P>0,05), do epidídimo (GC = 0,8444 ± 0,1832 g; G1000= 0,6934 ± 0,06132 g; G500= 0,7553 ± 0,08251 g; G250= 0,7132 ± 0,07736 g; P>0,05) e da próstata (GC = 1,093 ± 0,2262 g; G1000= 0,9893 ± 0,1539 g; G500= 0,906 ± 0,04562 g; G250= 0,9878 ± 0,1715 g; P>0,05). Entretanto, na vesícula seminal houve diferença significativa em comparação com o tratamento 500mg/kg e 250mg/kg (GC = 1,542 ± 0,1517 g; G1000= 1,539 ± 0,1667 g; G500= 1,773 ± 0,1822 g; G250= 1,314 ± 0,1891 g; P>0,05). Em conclusão A ação de A. velutina demonstrou não afetar o peso dos testículos, epidídimos e próstata, apresentando uma variação na vesícula seminal destes animais.
Palavras-chave Aureliana velutina, toxicologia reprodutiva, sistema reprodutor.
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,61 segundos.