Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11525

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Colégio de Aplicação - Coluni
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor MARCOS VINÍCIUS BRAZ MOREIRA
Orientador ODILAINE INACIO DE CARVALHO DAMASCENO
Título Uso do Bioindicador Cucumis sativus como Indicativo de Toxicidade dos Resíduos Gerados no Laboratório de Química: Química Verde no CAp-Coluni/UFV
Resumo Com o aprimoramento das estratégias para aquisição de conhecimento têm-se que há uma elevada e constante produção de resíduos gerados em laboratórios de Química durante aulas práticas. Dessa forma, faz-se necessário um apropriado tratamento desses resíduos com o intuito de minimizar os impactos ambientais negativos causadas pelo descarte inadequado. Mesmo que estes resíduos estejam em pequenas proporções, como por exemplo, os efluentes produzidos no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa, podem gerar danos irremediáveis ao meio ambiente, em razão da elevada toxicidade apresentada por alguns componentes, sendo esta objeto de estudo dessa pesquisa. Destaca-se que é de extrema relevância visar a reutilização e/ou o despejo ambientalmente apropriado, segundo os parâmetros estabelecidos na Resolução 430/2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Nesse contexto, a finalidade deste trabalho foi identificar o nível de toxicidade dos descartes químicos gerados no decorrer das aulas práticas da referida instituição pública, a partir de ensaios ecotoxicológicos. Assim, realizou-se nesta pesquisa ensaios para observação da germinação de sementes de pepino do tipo Cucumis sativus, considerado um eficiente bioindicador da toxicidade do meio. Nos ensaios, realizados em duplicata, foram utilizadas 20 sementes posicionadas homogeneamente em placas de Petri forradas com papel de filtro qualitativo, embebido em um volume de 4,0 mL do resíduo ou água destilada como controle. Posteriormente, as placas foram acondicionadas em estufa a uma temperatura de 25 oC ± 5 oC, durante 7 dias. Desse modo, constatou-se que resíduos como o de cromato/dicromato apresentaram elevada toxicidade em comparação com o controle, visto que não houve crescimento radicular, condição fundamental para a diferenciação do grau de toxicidade. Nos ensaios realizados após o tratamento também não foi observado crescimento radicular, indicando que o resíduo ainda não deveria ser descartado sob água corrente. Ensaios para identificar uma diluição adequada para o descarte seguro estão em andamento. Logo, foi possível identificar os distintos níveis de toxicidade, com base no desenvolvimento das sementes, realizando-se ensaios com os resíduos antes e após o tratamento. Dessa maneira, em consonância com os preceitos da Química Verde, considera-se que houve preservação dos recursos naturais.
Palavras-chave Química Verde, Toxicidade, Bioindicador.
Forma de apresentação..... Oral
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