Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11480

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Maria Teperino Pinho
Orientador REGGIANI VILELA GONCALVES
Outros membros Luciana Schulthais Altoé, Lyvia Lopes Miranda, Mariáurea Matias Sarandy
Título Efeito da pomada a base de strychnos pseudoquina sobre a cicatrização e sobre os níveis teciduais de marcadores oxidativos e antioxidantes na cicatrização de feridas cutâneas
Resumo Introdução: feridas que exibem problemas de cicatrização, como feridas agudas e crônicas, geralmente não progrediram nos estágios normais da cicatrização. A cicatrização de ferida cutânea é um processo complexo, dividido em três etapas complementares: inflamatória, proliferativa e maturação. Compreende o intenso recrutamento de leucócitos para a área da ferida, detritos de matriz celular e extracelular e sínteses de moléculas como citocinas e quimiocinas (Xie, et al. 2013, Bueno, et al. 2016). A fase proliferativa acontece com a proliferação e migração de fibroblastos, células endoteliais e queratinócitos; assim como formação de tecido de granulação (Bueno, et al. 2016, Rosa, et al.2014)). Sabe-se que falhas no recrutamento e função de leucócitos prejudicam o processo de cicatrização ( Hsu A, Mustoe T, 2014, Xing W, et al. 2015). Nesse caminho, o desenvolvimento de drogas e tratamentos alternativos que favoreçam a migração durante as fases inflamatória e proliferativa podem melhorar o reparo de feridas cutâneas. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito cicatrizante da pomada a base de Strychnos Pseudoquina bem como sobre os marcadores oxidativos e enzimas antioxidantes no processo de reparo cutâneo em ratos Wistar. Materiais e métodos: foram utilizados 30 ratos Wistar (302,23 ± 26,23g) os quais foram mantidos em gaiolas com alimento e água ad libitum. Três feridas cutâneas (12mm de diâmetro) foram criadas no dorso dos animais e divididas aleatoriamente em 5 grupos: Sal (solução salina a 0,9%), VH (veículo pomada) e SS (sulfadiazina de prata); ES5: Pomada a base de S. pseudoquina (5%); ES10: Pomada a base de S. pseudoquina (10%). As aplicações foram feitas diariamente durante 21 dias e os tecidos de diferentes feridas foram removidos a cada 7 dias. Fragmentos de tecido foram homogeneizados e o sobrenadante foi usado para análise de malondealdeído bem como proteínas carboniladas, além da análise de proteínas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Resultados: os animais dos grupos ES5% e ES10% apresentaram uma área da ferida menor nos dias 7, 14 e 21 quando comprado aos demais grupos. Os níveis de MDA e proteínas carboniladas foram menores no tratamento com ES10 no dia 7. Os níveis de SOD foram maiores no grupo ES10, durante todo o período experimental, e os níveis de CAT foram elevados no dia 7 no grupo ES10. Conclusão: nossos resultados indicam que a aplicação tópica do extrato de S. pseudoquina nas concentrações de 5 e 10% promove um reparo cutâneo mais rápido. Porém, a concentração de 10% do extrato mostrou maior eficácia principalmente na ação antioxidantes.
Palavras-chave cicatrização, ferida cutânea, marcadores oxidativos
Forma de apresentação..... Painel
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