Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11477

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Departamento de Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Vítor Guilherme de Souza Pereira
Orientador WINDER ALEXANDER DE MOURA MELO
Outros membros Ricardo Junior Campos Lopes
Título Estudo Sobre Sobre Monopolos Magnéticos
Resumo Monopolos magnéticos sempre foram de grande interesse na física. A sua existência além de recuperar a simetria de dualidade entre cargas e campos elétricos e magnéticos, também seria capaz de elegantemente explicar a amplamente conhecida quantização das cargas elétricas. Desde as primeiras proposições teóricas para a existência destes monopolos, datadas do inicio da década de 1930, diversos grupos tentaram medir e observar tais partículas. Apesar da existência de raros eventos reportando a detecção dos monopolos magnéticos, alguns destes relatos puderam ser explicados devido a outros efeitos/fenômenos enquanto os demais casos jamais foram reproduzidos novamente, de tal forma que esta busca é considerada inconclusiva o que nos leva a interpretação da não-existência de monopolos magnéticos livres na natureza. Entretanto, quando passamos ao campo da física da matéria condensada (sistemas cujo número de constituintes é extremamente alto e as interações entre eles não são desprezíveis), monopolos magnéticos podem emergir e serem enxergados como excitações coletivas (ou quasi-partículas), o que não viola nenhuma lei física e em especial, a lei de Gauss para o magnetismo, que continua sendo identicamente nula. Além disto, através da mudança das interações e das estruturas nos diferentes sistemas de matéria condensada, distintos monopolos magnéticos podem ser observados, como por exemplo, os monopolos de Dirac e os de Nambu. O monopolo de Dirac, foi proposto em 1931 pelo físico Paul A. M. Dirac e a sua existência implicaria na quantização da carga elétrica e no surgimento de uma string não energética, sem violar a lei de Gauss para o eletromagnetismo. Já o monopolo de Nambu foi proposto em 1974 pelo físico Yoichiro Nambu que, baseado no trabalho de Dirac, aplicou a interpretação de Nielsen-Olesen de strings duais como linhas de fluxo de Abrikosov no caso de strings abertas. Essa proposição levou a uma adaptação da descrição de Dirac para monopolos magnéticos, que mantém a quantização, mas gera uma string energética que depende da distância entre as cargas, de forma a confiná-las. O trabalho desenvolvido foi realizado estudando as proposições de Dirac e Nambu, além de outras possíveis proposições da literatura, destacando as suas respectivas diferenças e possíveis aplicações em sistemas de matéria condensada.
Palavras-chave Monopolos Magnéticos, Matéria Condensada, Gelos de Spin
Forma de apresentação..... Painel
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