ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Ciências Exatas e da Terra |
Setor |
Departamento de Física |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Arthur Braga Silva Schulenburg |
Orientador |
SILVIO DA COSTA FERREIRA JUNIOR |
Título |
Modelos de pilhas de areia com desordem temporal |
Resumo |
Um comportamento muito curioso de alguns sistemas é a chamada criticalidade auto-organizada (SOC), onde a dinâmica do sistema sempre evolui para o regime crítico, onde observa-se o aparecimento de correlações espaciais e temporais de longo alcance. Este comportamento é observado em diferentes situações, tais como incêndios florestais, terremotos, até mesmo na economia, guerras e emissões acústicas de rochas vulcânicas. Nós estudamos as pilhas de areia de Manna (ou mais comumente conhecida como modelo de Manna) em uma rede regular de duas dimensões na presença de uma desordem temporal. O modelo de Manna é um modelo bosônico (não há limitação para o número de partículas que um vértice pode ter) que apresenta uma transição de fase de um estado ativo estacionário para um estado inativo. A dinâmica do modelo consiste em considerar ativo os vértices que possuem um número de partículas acima de um teto crítico previamente definido. A cada passo de tempo cada partícula de um vértice selecionado é transferida para um dos seus vizinhos com probabilidade q. Neste trabalho, análises de susceptibilidade foram feitas em função da densidade de partículas no sistema com o intuito de verificar a relação entre o ponto crítico com alguns parâmetros, e análises de decaimento para observar a transição de fase, em que o parâmetro de ordem (densidade de vértices ativos no sistema) em função do tempo decai com uma lei de potência. O resultado obtido para uma rede de duas dimensões sem desordem indica que a transição de fase ocorre em um valor de densidade crítica pc = 0.6835(4), que corrobora o resultado obtido na literatura [pc = 0.6835(3)]. A seguir foi introduzida uma desordem temporal alterando estocasticamente a probabilidade q entre dois valores, q = 1 e q = 0.2 a fim de verificar a existência da fase de Griffiths, onde o regime crítico se estende ao longo de uma faixa do parâmetro de controle. Nossos resultados indicam uma possível assinatura da fase de Griffiths. Simulações extensivas são necessárias para corroborar os resultados preliminares. |
Palavras-chave |
Pilhas de areia, Transição de fase, Desordem temporal |
Forma de apresentação..... |
Painel |