ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Biológicas |
Setor | Departamento de Microbiologia |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Luiz Guilherme do Carmo Rodrigues |
Orientador | MATEUS FERREIRA SANTANA |
Outros membros | Kiara França Campos, Osiel Silva Gonçalves, Thamires Santos Souza |
Título | Identificação de Sequências de Inserção no megaplasmídeo de Ralstonia solanacearum revela potencial impacto na diversificação genômica do fitopatógeno |
Resumo | Ralstonia solanacearum é uma bactéria fitopatogênica contendo um genoma representado por dois replicons, um cromossomo e um megaplasmídeo. Essa espécie bacteriana tem sido considerada um dos fitopatógenos mais importantes do mundo devido sua capacidade de infectar uma variedade de plantas, o que, em parte, é atribuído a sua grande variabilidade genética. Sabe-se que as sequências de inserções (ISs – do inglês, insertion sequences) podem desempenhar um importante papel na diversificação genômica de fitopatógenos. As ISs são elementos genéticos móveis presentes no genoma capazes de transposição intracelular. Estes elementos são caracterizados por codificar genes relacionados a sua mobilidade, incluindo uma recombinases/transposases, sequências repetidas invertidas nas extremidades (IRs – do inglês, inverted repeats) e sequências duplicadas no sítio de inserção (DRs – do inglês, direct repeats). Neste contexto, o trabalho teve como objetivo analisar in silico as ISs presentes no megaplasmideo de R. solanacearum. Para tal, foram utilizadas 121 sequências do megaplasmídeo do R. solanacearum disponíveis no NCBI (National Center for Biotechnology Information). As ISs foram analisadas por BLASTn no banco de dados ISfinder, seguindo como parâmetros E-value <10-5 e identidade de sequência >90%. As DRs e IRs foram manualmente caracterizadas no software Geneious®. A partir das análises, foi possível identificar ISs somente nos megaplasmídeos com status de sequenciamento fechado ou completo, o que representou 59 megaplasmídeos. Um total de 1.413 cópias de ISs foram identificadas, representando 64 elementos distintos pertencentes a 13 famílias: IS1595, IS1182, Tn3, ISL3, IS701, IS630, IS5, IS4, IS3, IS256, IS200-IS605, IS110, IS21. As famílias IS3 e IS5 foram as mais frequentes, sugerindo que estes elementos são conservados ou ancestrais para R. solanacearum. Estes resultados demonstram uma grande abundância e diversidade de ISs nas sequências dos megaplasmídeos, sugerindo que esses elementos têm potencial para aumentar a diversificação genômica desse importante fitopatógeno. Agradecimentos: CNPq e Funarbe |
Palavras-chave | Elementos de transposição, fitopatógeno, genômica evolutiva. |
Forma de apresentação..... | Painel |