Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11455

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Izabela Figueiredo Pires
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Outros membros Bruna Juvaneri Vieira, Camila de Souza Neves
Título O uso da simulação como instrumento de construção de competências na prática profissional da equipe de Enfermagem: revisitando técnicas e reconstruindo saberes.
Resumo Introdução: A simulação é uma técnica que utiliza uma situação ou ambiente criado para permitir experiências de ambientes reais com intuito específico de aprendizagem, melhoria das competências e avaliações. Objetivos: Descrever as atividades de educação permanente desenvolvidas com a equipe de Enfermagem do Hospital São Sebastião, no município de Viçosa-MG. Descrição: Dentre as atividades desenvolvidas no projeto são realizadas oficinas de educação permanente com a equipe de Enfermagem, essas acontecem no auditório do hospital, tendo duração média de uma hora. A simulação é utilizada como estratégia de ensino. Para cada tema, são realizadas 06 oficinas para os Técnicos de Enfermagem (TE) e 04 para os Enfermeiros. As oficinas são divididas em quatro etapas, 1) Pré-teste, 2) Simulação do tema, 3) Pós-teste, 4) Devolutiva para os participantes. Resultados: Até o presente resumo, foram realizadas 26 oficinas, sendo 18 com TE e 08 com Enfermeiros. As oficinas dos TE compreenderam: registro de enfermagem, oxigenoterapia e aspiração de vias aéreas superiores/inferiores e para os Enfermeiros: registro de enfermagem, exame físico sobre oxigenação e regulação neurológica. Participaram das oficinas 81 profissionais. Avaliou-se o projeto através de um questionário com questões abertas e fechadas, sendo que, participaram dessa etapa 12 Enfermeiros e 24 TE. Em relação ao tempo de duração das oficinas, 66,7% dos TE e 58,3% dos Enfermeiros consideraram como ótimo. Sobre os temas abordados 62,5% dos TE e 83,3% dos Enfermeiros avaliaram como ótimo. A metodologia utilizada foi avaliada como ótimo por 100% dos TE e 91,6% dos Enfermeiros. Em relação a aplicabilidade das oficinas na rotina de trabalho, registraram essa prática 100% dos Enfermeiros e 91,6% dos TE. Sobre os motivos de faltarem as oficinas 95,8% dos TE e 91,6% dos Enfermeiros, associaram ao setor estar sobrecarregado. Na avaliação geral das oficinas 87,5% dos TE e 58,3% dos Enfermeiros as avaliaram como ótimas e os demais participantes como boas. Dentre os comentários registrados no questionário, destaca-se o desejo dos profissionais sobre a continuidade das oficinas; visto que essas, possibilitam aprendizagem, interação com os TE, reciclagem, melhoria da assistência e troca de experiências devido ao dinamismo e a qualidade das atividades. Como crítica elencou-se o tempo curto para realização das oficinas e a não disponibilização de material didático. Conclusões: Dessa forma, foi perceptível a importância da simulação enquanto estratégia aplicável às ações de educação permanente dos profissionais de Enfermagem. Essa metodologia favoreceu um ambiente participativo e de interatividade entre os participantes, oportunizando a melhoria contínua do processo de trabalho, identificação de falhas no conhecimento, além de capacitação e revisão das técnicas.
Palavras-chave Simulação, educação permanente, Enfermagem
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,62 segundos.