Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11454

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Kelvin Oliveira Rocha
Orientador LUCIANA MOREIRA LIMA
Outros membros PATRICIA DE OLIVEIRA SALGADO, Ramon Repolês Soares
Título Capacidade funcional e risco de quedas em idosos com síndrome metabólica
Resumo Introdução: A síndrome metabólica (SM) é o distúrbio metabólico mais comum na população que predispõe de eventos cardiovasculares e pode estar relacionado a um prognóstico ruim de atividades físicas e baixa capacidade funcional em idosos. O objetivo desse estudo foi avaliar a interferência da síndrome metabólica na capacidade funcional e risco de queda em população idosa. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com 126 idosos, 58 com SM e 68 sem SM, classificados segundo os critérios da International Diabetes Federation. Foram utilizados os questionários: Índice de Katz, Índice de Tinetti, Timed up and Go test e Berg Scale. A escala Falls Efficacy Scale-International foi utilizada para avaliar o medo de cair (FES-I-Brasil). Para análise estatística, foram utilizados os testes de correlação de Mann-Whitney, Qui-quadrado e Spearman. Resultados: O índice de Katz mostra que 98,3% (n=57) do grupo SM eram independentes e apenas 1,7% (n=1) parcialmente dependentes; no grupo sem SM todos eram independentes. O teste de Tinetti revelou que mais de 94,8% dos participantes do grupo SM tiveram baixo risco de queda e no grupo sem SM foi semelhante (97,1%). No IPAQ, 62,1% dos idosos com SM são insuficientemente ativos, enquanto apenas 45,6% dos idosos sem SM têm a mesma condição. A Escala de Berg mostrou que não havia risco em 98,3% (n = 57) dos idosos na SM e 98,5% no grupo sem SM (n=67). O teste TUG revelou que o grupo SM teve maior risco médio de queda (31%) comparado ao grupo não-SM (14,7%). O teste da FES-I Brasil mostrou que 20% dos idosos do grupo SM tinham medo moderado a extremo de cair e apenas 10% dos idosos do grupo não-SM apresentaram a mesma preocupação. Comparando os escores dos testes Tinetti, Berg Scale, FES-I Brasil e TUG, entre os grupos com e sem SM, foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos na avaliação de equilíbrio e marcha, no medo de quedas e na capacidade funcional. Conclusão: Pacientes idosos com SM apresentaram maior risco e medo de quedas quando comparados aos pacientes sem SM. No entanto, não houve variação na capacidade de andar ou equilíbrio.
Palavras-chave Idosos, síndrome metabólica, risco de queda
Forma de apresentação..... Painel
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