Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11450

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruna Juvaneri Vieira
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Outros membros Anderson Moreira de Melo, Camila Gonçalves dos Santos, Izabela Figueiredo Pires, Maria Emilia Cota Miranda Santos
Título O uso da simulação como instrumento de construção de competências na prática profissional da equipe de Enfermagem: revisitando técnicas e reconstruindo saberes
Resumo Introdução: A segurança do paciente é um princípio fundamental do cuidado em saúde e uma preocupação global. A falta de conhecimento dos profissionais de Enfermagem é responsável por grande parte dos eventos adversos em saúde, fazendo-se necessário o investimento em programas de educação permanente como método eficaz para sua prevenção. Dentre as práticas de educação permanente, destaca-se a simulação, essa metodologia reproduz cenários que simulam a prática, em um ambiente controlado e realista, no qual tem-se a oportunidade de participar ativamente, refletir e avaliar os processos. Objetivo: Avaliar o uso da simulação na construção de competências na prática profissional da equipe de enfermagem. Metodologia: Participaram do estudo profissionais de enfermagem de um hospital filantrópico do município de Viçosa-MG. As oficinas de educação permanente aconteceram no período de agosto a dezembro de 2018, no hospital, em dias e horários de acordo com a disponibilidade dos profissionais e escala elaborada pela coordenação do serviço de Enfermagem. As oficinas foram realizadas em três etapas: aplicação de pré-teste com questões relacionadas ao tema do treinamento para avaliar o conhecimento prévio do profissional, realização das simulações e aplicação do pós-teste com as mesmas questões. Nas simulações recriaram-se cenários com materiais, equipamentos e pacientes padronizados. Os temas das oficinas estavam relacionados à prática cotidiana dos profissionais de Enfermagem. Resultados: Foram realizadas vinte oficinas com os técnicos e auxiliares e cinco oficinas com os enfermeiros. A média de participantes das oficinas entre os profissionais de nível técnico foi 9,8 e dos enfermeiros 14,4. Realizou-se estatística descritiva, teste de Shapiro-Wilk para normalidade e de Wilcokon para comparação de médias de amostras relacionadas. A seguir serão apresentadas as oficinas e as médias do pré e pós-teste, respectivamente: Oficina 1 - Segurança na administração de medicamentos e administração de medicamentos por via intramuscular e subcutânea, 10,86 e 13,94; Oficina 2 - Punção venosa e cuidados com acesso venoso periférico, 16,18 e 17,95; Oficina 3 - Administração de medicamentos por outras vias, 9,57 e 13,73; Oficina 4 – Oxigenioterapia, 10,32 e 13,49; Oficina 5 – Curativo, 15,80 e 19,20. Nas práticas realizadas com os enfermeiros, notou-se que a média de acertos no pré e pós-teste foi, respectivamente: Oficina 1 - Sinais vitais, 17,71 e 22,43; Oficina 2 - Exame físico de regulação neurológica, 11,50 e 14,50; Oficina 3 - Exame físico de oxigenação, 17,56 e 20,81; Oficina 4 - Exame físico cardiovascular, 13,38 e 16,53; Oficina 5 - Exame físico de nutrição e eliminação, 8,86 e 12,75. Todas as médias foram estatisticamente significativas (p<0,05). Conclusão: Esses resultados indicam que a simulação é uma metodologia capaz de construir competências na prática profissional de enfermagem e que a educação permanente é necessária para atualizar os conhecimentos em saúde.
Palavras-chave educação permanente, simulação, enfermagem
Forma de apresentação..... Oral
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