Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11441

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Eduardo Alexandre Lima
Orientador FABRICIO LUCIANI VALENTE
Outros membros ANDREA PACHECO BATISTA BORGES, Cristiane Carneiro Vital Cintra, Pedro Carvalho de Miranda, Renata Magnoni Venturin
Título Caracterização e análise de biocompatibilidade in vivo de compósitos de hidroxiapatita sintética associada a nanopartículas de ferrita de cobalto
Resumo A pesquisa e o desenvolvimento de biomateriais têm sido de grande importância tanto na medicina humana, quanto na veterinária, impulsionando os estudos relacionados à engenharia tecidual ou bioengenharia. A partir disso, este trabalho tem como objetivo analisar a biocompatibilidade in vivo e o processo de absorção de seis biomateriais formulados com diferentes concentrações de hidroxiapatita e nanopartículas de ferrita de cobalto em diferentes proporções de massas (50:50, 70:30, 30:70) associado ou não ao fármaco ciprofloxacina, acrescentado na concentração mássica de 10% da relação hidroxiapatita e nanopartícula: os resultados obtido neste trabalho serão utilizados para identificação de potenciais candidatos ao tratamento de infecção óssea, promovendo tanto o controle da proliferação bacteriana quanto a regeneração do tecido. Além disso, buscou-se caracterizar esses materiais, utilizando a espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e a microscopia eletrônica de varredura (MEV). Para o estudo da biocompatibilidade, foram usados seis coelhos da raça Nova Zelândia, com seis meses de idade, pesando entre 3 e 3,5 kg. Em cada coelho foram implantadas, por meio de cirurgia, quatro amostras do mesmo biomaterial, entre a fáscia e o tecido muscular na região dorsal. Aos 15, 30, 60 e 90 dias, foram realizadas biópsias das regiões implantadas. Os biomateriais foram facilmente identificados durante toda análise histológica e, não foi observado processo inflamatório significativo. A evolução do processo de biodegradação foi observada de forma progressiva no decorrer do tempo. Não se observaram sinais histológicos de toxicidade ou de rejeição pelo tecido adjacente, sendo que os biomateriais promoveram uma resposta inflamatória controlada. Assim, embora tenham se mostrado biorreabsorvíveis, o período de reabsorção completa é superior a 90 dias. As fotomicrografias obtidas pela técnica de microscopia eletrônica de varredura mostraram que os compósitos apresentam uma superfície complexa, observada pela irregularidade na disposição dos grânulos de hidroxiapatita e ferrita de cobalto, além da interação entre seus componentes. A espectroscopia de energia dispersiva permitiu identificar e quantificar a constituição química dos compósitos, mostrando a prevalência do elemento cálcio, que se destaca em todas as amostras que contêm hidroxiapatita. Conclui-se que os biomateriais analisados apresentam diversas características desejáveis para a aplicação na regeneração tecidual guiada, pois são biocompatíveis, degradáveis e possuem topografia complexa.
Palavras-chave biomaterial, nanopartículas magnéticas, hidroxiapatita
Forma de apresentação..... Painel
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