Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11438

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Linguística, Letras e Artes
Setor Departamento de Letras
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Layla Tonon Reis
Orientador MARIA DA CONCEIÇÃO APARECIDA PEREIRA ZOLNIER
Outros membros Julia Luisa Marques da Silva
Título Precisamos falar como eles?
Resumo O presente trabalho foi realizado com o intuito de compreender, como professoras de Inglês, o modo como o aprendizado de nossos alunos é afetado por suas crenças, emoções e motivações atreladas aos conceitos de sotaque e identidade. Como educadoras, concordamos com Barcelos (1999) que “A língua que nós falamos e como nós falamos diz muito sobre nós mesmos.” Assim, podemos observar esse fato aqui mesmo no Brasil, pois nosso país, por ter uma grande extensão territorial e diversas regiões, possui uma numerosa variedade linguística. Desse modo, “[...] cada indivíduo é único, então é esperado que nós tenhamos variedade linguística.” (BARCELOS, 1999, p. 9), já que todos os seres humanos carregam consigo uma bagagem pessoal, cultural e social, o que influencia no modo como essas pessoas interagem com o mundo. Nossa motivação para realizar essa pesquisa foi verificar se há a crença de que o aprendiz da língua inglesa precisa ter um sotaque próximo ao do falante nativo como sinônimo de fluência. Além disso, também objetivamos compreender como essa crença pode influenciar no desempenho dos alunos, assim como no processo de aprendizagem. Desse modo, elaboramos um questionário contendo oito questões discursivas e de múltipla escolha baseadas no artigo “What´s wrong with a Brazilian accent?”, de Barcelos (1999), o qual foi aplicado a alunos de duas turmas de Inglês de níveis diferentes. De modo geral, esse questionário continha perguntas que visavam entender as motivações dos alunos para aprender Inglês; a atitude que brasileiros têm em relação aos sotaques estrangeiros no Brasil; a relação entre sotaque e identidade; o modo como eles se sentem em relação ao seu próprio sotaque em contraste com o Inglês falado por nativos; o nível de segurança que eles têm ao falar Inglês perto de outras pessoas; o modo como classificam o sotaque deles (muito, parcialmente ou pouco parecido com o do falante nativo); e se eles acreditam que o professor precisa ter tido experiência em algum país falante de língua inglesa para ensinar com excelência. Desenvolvemos nosso trabalho a partir da coleta desses dados, fazendo um contraste qualitativo entre o que foi relatado nas duas turmas.
Palavras-chave Sotaque, identidade, língua inglesa
Forma de apresentação..... Oral
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