Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11395

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Marlúcio Mateus Silva
Orientador ALOISIO XAVIER
Outros membros Ana Kelly Mota Barbosa, Joane Helena Maggioni, Mariana Mota de Mattos Ferreira, Mauro de Oliveira Freitas Junior
Título ALONGAMENTO IN VITRO DE Eucalyptus benthamii SUBMETIDO A DIFERENTES QUALIDADES DE LUZ
Resumo O sucesso de produtividade nos plantios de Eucalyptus no Brasil deve-se, principalmente, pelo avanço da silvicultura clonal. Dentre as técnicas usadas na silvicultura clonal, a micropropagação destaca-se por sua variada aplicação, como a multiplicação de clones superiores e a produção de plantas livres de doenças. A diminuição do uso de açúcares e outros componentes, necessários no cultivo in vitro tradicional, é a garantia de um processo com maior capacidade de automação e competitividade frente aos sistemas usados na silvicultura. Além da diminuição ou exclusão de sacarose outros fatores também devem ser estudados, como fluxo de fótons, níveis e qualidades de luz e trocas gasosas. Já se encontrou alternativas para as lâmpadas fluorescentes, como o uso de lâmpadas de LED, as quais permitem que a irradiância seja controlada e emita em padrões espectrais específicos, e as trocas gasosas têm sido permitidas com a utilização de tampas com filtros/membranas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o alongamento de um clone de Eucalyptus benthamii em relação a três diferentes qualidades de luz e duas fontes de carbono. O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais II do BIOAGRO/UFV. Segmentos nodais padronizados em 0,5 cm retirados de tufos micropropagados in vitro foram inoculados em tubos de ensaio contendo 10 mL de meio de cultura WPM acrescido de 15 g L-1 de Sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol, 800 mg L-1 de polivinilpirrolidona (PVP), 0,05 mg L-1 de benzilaminopurina (BAP), 0,25 mg L-1 de Ácido Indol Butírico (AIB); e 7 g L-1 de ágar, com pH ajustado em 5,8 e esterilizado em autoclave, com pressão de 1,5 atm e temperatura de 121°C por 20 minutos. O material foi mantido em sala de cultivo com fotoperíodo de 16 horas com temperatura de 25 ± 2ºC. O experimento configurou-se em um fatorial 3x2 (Luzes x Fontes de Carbono) com Delineamento Inteiramente Casualizado com 4 repetições de 8 tubos (contendo um explante cada), totalizando 32 tubos para cada tratamento e 192 tubos ao total do experimento. Após 30 dias de cultivo, os explantes foram avaliados quanto a Sobrevivência (%), Número de brotos (contagem), Comprimento de Brotos (cm) e Vigor (notas de 0 a 3). Não houve interação entre os fatores avaliados, sendo que foram avaliados separadamente pelo Teste de Tukey 5%. Em relação as fontes de luz, para todas as variáveis analisadas, a Luz LED V/A2 apresentou os melhores resultados, havendo diferença significativa apenas para Sobrevivência (%). Já para as duas fontes de carbono, para todas as variáveis analisadas, a fonte de carbono onde houve o uso de tampas com membrana, apresentou os melhores resultados, havendo diferença significativa entre as médias apenas para a variável de Comprimento de Brotos (cm). Dessa forma, pode-se afirmar que a luz LED azul, beneficiou de forma geral o alongamento celular in vitro, no entanto estudos ainda mais aprofundados em relação ao uso dessa luz e suas variações ainda são requeridos.
Palavras-chave Trocas gasosas, fontes de luz, micropropagação.
Forma de apresentação..... Oral
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