Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11343

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mariana Magalhães Caetano
Orientador MATEUS PEREIRA GONZATTO
Outros membros Beatriz Fernandes de Seia Gonçalves, Daiane Policarpo Rodrigues, Rafael Vargas de Freitas, ROBSON RIBEIRO ALVES
Título Ácido 2-cloroetilfosfônico no desverdecimento pós-colheita de laranja ‘Salustiana’
Resumo Muitos frutos cítricos de maturação precoce mantém o epicarpo esverdeado mesmo estando internamente maduros e prontos para o consumo. Na busca por acessar mercados mais exigentes, faz-se necessária a realização de desverdecimento em frutos de citros nessas condições. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o uso de concentrações e de tempos de imersão em ácido 2-cloroetilfosfônico (ethephon) sobre o desverdecimento de laranjas ‘Salustiana’ (Citrus sinensis Osbeck). Para tanto, utilizaram-se frutos de laranjeiras ‘Salustiana’, enxertadas sobre citrumeleiro ‘Swingle’, cultivados na UEPE Fundão/UFV, Viçosa - MG. Os frutos foram colhidos em 31/04/2019, estando ainda com o epicarpo verde, e destinados ao setor de fruticultura do DFT/UFV. Em 1°/05/2019 foram selecionados e imersos em solução de hipoclorito de sódio (150 mg L-1 de Cloro ativo) por 2 minutos. Após isso, foram retiradas 3 amostras do lote de frutos para caracterizar a sua condição inicial e, posteriormente, aplicados os tratamentos. O delineamento experimental foi o completamente casualizado, sendo os tratamentos arranjados em fatorial 4 × 2 + 1, com 3 repetições e 8 frutos por unidade experimental. Os tratamentos constaram de 4 concentração de ethephon (0; 0,5; 1,0; e 2,0 g L-1), 2 tempos de imersão (3 e 6 minutos) e mais uma testemunha sem imersão. Os frutos foram conservados em temperatura de 21 ± 0,5 °C e em umidade relativa do ar acima de 80%. Os frutos foram avaliados quanto à cor da epiderme e a perda de massa (PM) aos 3, 6 e 12 dias de armazenamento. Para mensuração da cor da epiderme e cálculo do índice de cor dos citros (IC) e da frequência de frutos exportáveis (fIC>2), utilizou-se o colorímetro Konica-Minolta® CR-10. Aos 12 dias também foram realizadas avaliações do conteúdo de suco (CS), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e índice de maturação (SS/AT). O tempo de imersão dos frutos não afetou a mudança da cor dos frutos ao longo do tempo. No início do experimento, os frutos encontravam-se verdes (IC = -3,6; fIC>2 = 0). Já, aos 3 dias de armazenamento, os frutos tratados com ethephon já exibiam cores externas mais amareladas, especialmente os que receberam a concentração de 1,0 g L-1 (IC = 1,7; fIC>2 = 33,3 %), em relação aos não tratados. Não foi observado escurecimento dos frutos pela aplicação de ethephon. Os tratamentos não afetaram o conteúdo e a qualidade do suco no fim do armazenamento, nem a perda de massa dos frutos ao longo do período. O IC e fIC>2 apresentaram um comportamento quadrático em relação à concentração de Ethephon aplicada, em todos os tempos avaliados. A otimização do desverdecimento de laranja ‘Salustiana’ foi obtida em concentrações de, aproximadamente, 1,3 g L-1 de ethephon.
Palavras-chave Citrus sinensis Osbeck, ethephon, qualidade de frutos
Forma de apresentação..... Oral
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