Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11326

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Sarah Semíramis do Amaral Zinato
Orientador MARA RUBIA MACIEL CARDOSO
Outros membros Franciele Carolina Amâncio
Título Avaliação dos indicadores básicos de saúde em crianças de três a cinco anos no município de Viçosa – Minas Gerais.
Resumo Introdução: Alterações no desenvolvimento infantil podem acarretar problemas na saúde do adulto, sendo fundamental prestar uma assistência de qualidade a este público, enfatizando os cuidados preventivos à saúde durante a gestação e em consultas de puericultura. Em 2015 o governo criou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, visando o pleno desenvolvimento durante a infância, a redução de riscos, prevenção de doenças e morte prematura, com atenção às populações vulneráveis. Em 2014, ocorreram mais de 38 mil óbitos de crianças menores de cinco anos de idade, sendo Minas Gerais o segundo estado com maior número de óbitos infantis, 3.557 casos.Em Viçosa, no ano de 2014 foram registrados 10 óbitos infantis em menores de cinco anos, sem causas registradas. Segundo o último levantamento de 2010, do grupo de causas de óbitos infantis no município, constatou que o óbito de 50% das crianças na faixa etária de um a quatro anos resultaram de causas externas.Objetivos:Avaliar os indicadores básicos de saúde nas crianças entre três a cinco anos no município de Viçosa e apresentar os resultados obtidos à Secretaria de Saúde para incentivar a criação de políticas públicas que beneficiem o desenvolvimento saudável das crianças na primeira infância.Metodologia:Estudo transversal de abordagem quantitativa, autorizado pela Prefeitura Municipal e pelo comitê de ética da UFV. Pesquisa realizada entre novembro de 2017 a fevereiro de 2018. Participação de crianças entre três e cinco anos, residentes no município e cujos responsáveis legais aceitaram participar.Os responsáveis preencheram o questionário simplificado e as crianças foram pesadas e medidas.Os dados passam por uma analise descritiva e as crianças são classificadas de acordo com indicadores básicos de saúde e as condições socioeconômicas.Resultados: A amostra foi composta de 95 crianças. Observou-se que 90,5% das gestantes realizaram 6 ou mais consultas, 95,8% realizaram os exames de rotina preconizados, 70,5% realizaram cesariana e 29,5% parto vaginal, constatando a importância do cuidado holístico à gestante, principalmente durante o trabalho de parto. Apenas 20% das mães ofertam aleitamento exclusivo até os 6 meses, 29,5% interrompem o aleitamento antes dos 6 meses e 43,2% das mães relatam dificuldades para amamentar, 31,6% das crianças apresentam risco de sobrepeso/obesidade, estando estes dados correlacionados.Conclusões:O comportamento dos indicadores de saúde infantil do município, estão inerentes aos preconizados pelo MS e OMS, sendo essas informações relevantes para o cenário atual da saúde infantil, visto que podem estimular os gestores locais e os profissionais de saúde a proporem estratégias, como a realização de puericultura em todas as ESFs e medidas de intervenção afim de modificar o quadro apresentado, melhorando assim a qualidade da assistência à saúde das crianças.
Palavras-chave Saúde da Criança, Indicadores de Saúde, Primeira Infância
Forma de apresentação..... Painel
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