Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11312

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Humanas
Setor Departamento de Economia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Lucas Adriano Silva
Orientador FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE
Outros membros Chinara Mendes Schinaider
Título Aspectos socioeconômicos do trabalho infantil para as crianças brasileiras
Resumo O objetivo desse artigo foi o de investigar os determinantes do trabalho infantil no Brasil, segundo dados da PNAD para o ano de 2015. Para isso, a amostra foi composta por crianças de 5 a 14 anos de idade.
Para a realização da análise, foi estimado um Probit com a posterior elaboração de cenários. Para analisar o diferencial na probabilidade de trabalhar entre meninos e meninas foi utilizada a decomposição de Fairlie.
Segundo as estimativas, as variáveis explicativas influenciaram, em sua maioria, a probabilidade de uma criança trabalhar, apresentado, inclusive, os sinais esperados. Os principais resultados apontam que as crianças do sexo masculino tendem a ter uma maior probabilidade de estarem inseridas no trabalho em comparação com as crianças do sexo feminino. Além disso, o fato de a pessoa de referência do domicílio ter trabalhado na infância afetou significativamente a possibilidade de que as crianças do domicílio trabalhem. Resultado similar foi encontrado para o tamanho da família, influenciando de maneira positiva a probabilidade de trabalhar. Outra variável extremamente importante para explicar as chances de uma criança trabalhar foi a localidade de residência. Crianças do meio rural teriam, em média, o dobro de chances de trabalhar quando comparado com crianças que residem em área urbana. Essas variáveis também foram as principais responsáveis pela diferenciação. As variáveis que apresentaram maior peso na explicação do diferencial do trabalho infantil de meninos e meninas foram a área de residência, a pratica de trabalho infantil pela pessoa de referência e idade da criança. Assim, a área de residência da criança (rural ou urbana), e a entrada precoce da pessoa de referência no mercado de trabalho, teriam efeito positivo na discrepância entre o trabalho infantil de meninos e meninas. Já o efeito da idade, seria negativo acerca da discrepância na probabilidade de trabalho entre os grupos.
Desse modo, seria necessária a criação de políticas públicas que criem condições para que o trabalho infantil seja descontinuado como: melhorias na educação e geração de emprego e renda para as famílias, a fim de promover uma infância de qualidade para todas as crianças.
Palavras-chave trabalho infantil, modelo Probit, decomposição de Fairlie
Forma de apresentação..... Oral
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