Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11307

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Fábio Moreira Sabino da Silva
Orientador VINICIUS RESENDE DE CASTRO
Outros membros ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO, Francisco Damião Rodrigues Martins, Paula Gabriella Surdi de Castro
Título Poder Calorífico e Densidade Aparente de Resíduos de MDF Torreficados
Resumo A torrefação da biomassa se assemelha a uma pirólise lenta, submetendo o material à determinada temperatura com restrição de oxigênio e eliminando parte dos compostos voláteis, aumentando o conteúdo de carbono e poder calorífico, além de reduzir a umidade de equilíbrio higroscópico. O objetivo foi avaliar as propriedades energéticas de resíduos de painéis MDF sem revestimento após a torrefação. Foram utilizados resíduos de painéis MDF (medium density fiberboard) sem revestimento provenientes de descarte de marcenaria, cortados nas dimensões de 1,8 x 1,8 x 1,8 cm e secos em estufa com circulação de ar a uma temperatura de 103 ± 2 °C até alcançarem massa constante, ou seja, 0% de umidade na base seca. A torrefação foi realizada em uma mufla com capacidade de armazenamento de 0,27 m³. Dentro da mufla foi instalado um recipiente metálico para limitar a entrada de oxigênio. Para a torrefação, 400 gramas de material foram utilizadas, sendo aplicada a temperatura de 300 °C e tempo de 30 minutos. A densidade aparente das biomassas in natura e torreficada foi determinada a partir da medição direta de todos os corpos-de-prova, pela divisão da sua massa pelo volume correspondente. Onde foi utilizado um moinho de facas para fazer o resíduo dos mesmos, que foram peneirados em peneiras de 40 e 60mm, sendo utilizado os de 60mm. O poder calorifico superior está ligado a composição química da madeira, o mesmo está relacionado principalmente com a volatização das hemiceluloses e outros compostos de menor energia como a lignina, aumentando a concentração de carbono fixo. Além de estar ligado também com maior quantidade de anéis aromáticos das ligninas, existido mais duplas ligações que liberam energia quando quebradas. O poder calorífico superior foi obtido de acordo com a norma EN 14918/2010, utilizando uma bomba calorimétrica adiabática. Os resultados foram submetidos à análise de variância e quando estabelecidas diferenças significativas, aplicou-se o teste de Tukey, a 5% de probabilidade de erro. A torrefação à temperatura de 300 °C e tempo de 30 minutos modificou propriedades dos resíduos, diminuindo a densidade aparente (de 0,68 g.cm-3 para 0,64 g.cm-3) e aumentando o poder calorífico superior (de 4755,5 kcal.kg-1 para 4872 kcal.kg-1), indicando, possivelmente, melhor condição para o uso energético.
Palavras-chave Energia, Painéis de Madeira, Tratamento térmico
Forma de apresentação..... Painel
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