Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11272

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Linguística, Letras e Artes
Setor Departamento de Artes e Humanidades
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Lorena Crepaldi Leitão Dias
Orientador ROSANA APARECIDA PIMENTA
Outros membros Carolina Rosa Baroso
Título A descoberta da Linguagem da Arte por meio do Corpo na Escola
Resumo O Programa Residência Pedagógica na Universidade Federal de Viçosa, em atividade desde de agosto de 2018 nos campi Viçosa e Florestal faz parte de uma das séries de políticas nacionais de formação e capacitação de professores. O Núcleo Arte/Pedagogia é composto pelos cursos de graduação em Dança, Pedagogia e Educação Infantil, sob a coordenação das docentes Dra. Rita Márcia Vaz de Mello, Ms. Márcia Onísia e Dra. Rosana Pimenta, sob supervisão da preceptora Professora Carolina Rosa Barroso. O presente trabalho foi desenvolvido na Escola Estadual Padre Álvaro Corrêa Borges localizada em Viçosa, junto à turma do 1o. ano do Ensino Fundamental. O programa Residência Pedagógica tem o propósito de estimular o eixo prático da formação para a docência dos licenciandos em contato direto e frequente nas escolas de Educação Básica. O que possibilitou desenvolver meu projeto na escola, trabalhando Arte como linguagem e o movimento a partir do corpo do estudante. Sem a necessidade de excesso de recursos materiais, todos nós possuímos um corpo e podemos atuar criativamente para viabilizar o conhecimento em Arte. Nesse sentido, é muito mais democrático o aprendizado por meio do corpo e o meu papel como mediadora foi apenas o de facilitar sua descoberta e seu potencial. Com o objetivo de estimular a descoberta do “eu” (o próprio estudante), do outro (com quem o “eu” se relaciona) e da “Arte” (em seus mais variados arranjos). Uma espécie de aproximação deles pra eles mesmos, com o coletivo e de apresentar a Arte em seus diversos cenários e formatos, em consonância com as ações desenvolvidas pelos demais bolsistas residentes na escola. Aos poucos a necessidade do contato e diálogo com o outro se fez mais urgente, isto posto, adaptações foram feitas aos planos de aula. As estratégias para conquistar esses propósitos compreenderam atividades de contato físico, apreciações de expressões artísticas, debates coletivos de experiências pessoais, jogos lúdicos, aulas fora de sala, valorização da individualidade de cada estudante e sua trajetória, entre outros. Tendo em vista que o aprendizado é constante e que está sempre em processo de desenvolvimento, tenho observado que as crianças que têm contato com a Arte se comunicam infinitamente com mais apreço do que as que não tiveram essa experiência. Percebo que a experiência se concretizou como uma ponte de diálogo entre a resposta das crianças e os estímulos oferecidos por mim nas atividades. Com isso me transformo a cada aula e também acredito que transformo minhas perspectivas e projeções como futura docente. Acredito na capacidade que a Arte tem de ressignificar o mundo e suas relações, e assim sendo, a inserção dessa linguagem logo na infância é fundamental. São infinitas e surpreendentes as conexões que as crianças são capazes de fazer, superam qualquer expectativa pré planejada por nós. Afirmo com isso que a inclusão de arte nas escolas pode/deve ser libertadora e transformadora.
Palavras-chave Corpo, Dança, Residência Pedagógica
Forma de apresentação..... Painel
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