Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11243

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Luana Coutinho Fernandes
Orientador THALES NICOLAU PRIMOLA GOMES
Outros membros Emanuel Mattos Della Lucia, Felipe Antunes, LEONARDO BONATO FELIX, Samuel Ribeiro de Araújo
Título Medida de conforto térmico em mulheres e homens durante o exercício físico autorregulado.
Resumo Os seres humanos necessitam que sua temperatura corporal mantenha-se dentro de uma estreita faixa de variação (~36,2-38,2ºC) para a conservação das funções metabólicas, visto que um desvio de ± 3,5°C da temperatura de repouso pode resultar em prejuízos fisiológicos, gerando alterações metabólicas e enzimáticas. A manutenção da temperatura corporal é denominada termorregulação, controlada por mecanismos voluntários e involuntários a fim de garantir a integridade do nosso organismo. Sabe-se que o exercício físico, ao aumentar a taxa metabólica, aumenta consequentemente a temperatura corporal. O objetivo do presente estudo foi medir o conforto térmico em mulheres e homens durante o exercício autorregulado. O conforto térmico é um indicador subjetivo do balanço térmico, estando ligado a sensação do quão agradável está o ambiente, e sua avaliação é feita a partir de uma escala subjetiva. A amostra consistiu em 11 mulheres e 10 homens saudáveis, fisicamente ativos, com idade de 18-30 anos, submetidos a duas situações experimentais: MSA - mulheres sem aquecimento; MCA - mulheres com aquecimento; HSA - homens sem aquecimento; HCA - homens com aquecimento. Os voluntários foram submetidos a dois dias de protocolo de exercício autorregulado no cicloergômetro durante 60min, visando percorrer a maior distância possível, sendo uma visita com aquecimento na face por convecção (50cm de distância) e outra sem aquecimento. Os dados foram analisados por meio de teste T de Student e ANOVA TWO WAY, com post hoc de tukey (α= 5%). Comitê de Ética: 73908817.6.0000.5153. Os resultados apresentaram diferenças no conforto térmico entre os grupos. Os grupos MCA e MSA apresentaram maior desconforto térmico em relação aos grupos HCA e HSA. Além disso, os resultados apontaram diferença entre MCA e MSA, onde o primeiro grupo apresentou maior desconforto térmico. Não houve diferença entre HCA e HSA. Dessa forma, pode-se concluir que, em exercício autorregulado, as mulheres apresentam maior desconforto térmico do que os homens.

Financiamento: CAPES, FAPEMIG, CNPq.
Palavras-chave Termorregulação, Atividade Física, Gênero.
Forma de apresentação..... Painel
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