Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11231

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Larissa Danielle Pereira Lima
Orientador ITALO ITAMAR CAIXEIRO STEPHAN
Título Os segredos das Áreas Proibidas, o Patrimônio Cultural-Arquitetônico além do Caminho do Ouro
Resumo Esta pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa a respeito da gestão do patrimônio cultural, com foco nos municípios de Acaiaca, Barra Longa, Catas Altas da Noruega, Dom Silvério, Itaverava e Senhora de Oliveira, os quais legados históricos, arquitetônicos e artísticos se iniciaram por volta de 1690 e atualmente se encontram de alguma forma ameaçados de descaracterização, abandono, ou mesmo o desaparecimento. As cidades mineiras escolhidas para o presente estudo pertenciam, no início do século XVIII, a região conhecida como Áreas Proibidas, cujas tentativas de ocupações não foram simples e demandaram um maior esforço por parte dos aventureiros. A princípio, tais áreas misteriosas eram caracterizadas por matas fechadas e campos desconhecidos, que abrigavam índios, quilombolas e criminosos. Ao longo do processo de colonização dos vastos sertões do leste, a região perdeu sua conotação negativa e passou a ser vista como potencial reserva de recurso, bem como, de abastecimento das concentrações humanas que surgiram devido a exploração de minerais e pedras preciosas. Em decorrência do avanço na ocupação do interior da colônia, estas terras mineiras foram sendo desbravadas paulatinamente e, os processos de territorialização e urbanização modificaram o espaço original. Sabe-se que os estudos e as análises bibliográficas existentes priorizam as cidades de Ouro Preto, Mariana, Diamantina, Congonhas, Sabará e Serro, contudo, raramente evidenciam a herança colonial das cidades que não são reconhecidas como “Cidades Históricas” pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Nessa perspectiva, a pesquisa busca analisar o processo de povoamento de localidades que não protagonizaram o apogeu da produção aurífera e diamantina, mas que estavam diretamente relacionados à expansão do território mineiro e de sua rede urbana. Além de caracterizar a formação de tais povoados, a partir de informações cartográficas, demográficas e documentais, tem por objetivo averiguar as práticas de gestão da preservação e apresentar seus acervos arquitetônicos pouco conhecidos. No tocante aos procedimentos de investigações, as consultas feitas às documentações comprobatórias enviadas ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico foram fundamentais, uma vez que ao se apoiar em um diagnóstico da participação dos municípios no programa ICMS Patrimônio Cultural, verificou-se a eficácia das ações de salvaguarda frente às políticas públicas que incentivam a conservação do patrimônio e das referências culturais. Complementado por um levantamento de campo e também por meio da elaboração de gráficos, mapas e fotografias, foi possível produzir um cenário do patrimônio arquitetônico e de suas formas de proteção. Traz como resultado, um panorama a respeito da gestão do patrimônio a nível municipal e apresenta a importância de aliar a educação patrimonial as práticas de preservação adotadas, garantindo assim, a manutenção da identidade cultural de cada município.
Palavras-chave Gestão do Patrimônio Cultural, Pequenas Cidades de Minas Gerais, Patrimônio em risco.
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,65 segundos.