Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11198

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Joao Victor Carneiro Moreira
Orientador JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO
Outros membros Ana Laura Nicomedes Carneiro, Brauly Martins Rocha, Gabriela dos Santos Pereira, Vinícius Quintão Carneiro
Título Caracterização morfológica e avaliação de estirpes nativas de rizóbio do feijoeiro da zona da mata de Minas Gerais
Resumo O entrave da inoculação de feijão com inoculantes comerciais está na grande competição que ocorre com as estirpes nativas, pois a especificidade simbiótica e a competitividade das populações de rizóbios nativos também influenciam as respostas da inoculação. Assim, a identificação de estirpes nativas geneticamente estáveis e mais adaptadas às condições do solo e aos genótipos de feijoeiro poderiam contribuir para uma maior eficiência da fixação biológica de nitrogênio no feijoeiro. O objetivo com este trabalho foi coletar e caracterizar morfologicamente estirpes nativas de rizóbio do feijoeiro da Zona da Mata de Minas Gerais e avaliar o efeito da inoculação de algumas dessas estirpes comparado ao rizóbio comercial (estirpe SEMIA 4080). Foram coletadas amostras de solo (0-20 cm) de duas áreas produtoras de feijão da Zona da Mata de Minas Gerais (Coimbra e Oratórios). Após a coleta do solo, as bactérias foram isoladas de plantas cultivadas nos solos coletados com o intuito de isolar populações nativas de bactérias do gênero Rhizobium. Das plantas crescidas em cada amostra de solo foram isolados rizóbios de vários nódulos, totalizando 32 isolados. As colônias crescidas em placas com meio de cultura foram avaliadas quanto à cor, forma, borda, homogeneidade, transparência e tamanho. Em casa de vegetação foi conduzido um experimento com a linhagem de feijão carioca VC25. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro tratamentos de rizóbio (três isolados nativos, uma estirpe comercial e um controle sem inoculação) e dois tratamentos de nitrogênio (N) em cobertura (com N ou sem N). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições e parcelas de dois vasos com duas plantas por vaso. A inoculação das sementes foi realizada momentos antes da semeadura, sendo considerada uma concentração mínima de 108 células viáveis/ml de inoculante. No estágio R7 (formação de vagens) foram realizadas as seguintes avaliações: a) índice SPAD, massa de matéria fresca e seca da parte aérea da planta, número de nódulos/planta, severidade de murcha de fusário nas raízes e volume de raízes. Verificou-se que não houve efeito da inoculação, independente do rizóbio inoculado ser nativo ou comercial. A aplicação de nitrogênio em cobertura proporcionou um melhor desenvolvimento das plantas de feijão (maior índice SPAD, maior massa de planta fresca e seca, maior volume de raiz e menor severidade de murcha de fusário), mas não influenciou na nodulação das plantas. Conclui-se, portanto, que a inoculação das sementes de feijoeiro com rizóbio não se mostrou eficiente; já a aplicação de nitrogênio em cobertura mostrou-se efetiva.
Palavras-chave Phaseolus vulgaris, Rhizobium, Inoculação em feijão
Forma de apresentação..... Painel
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