Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11181

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Laís Quintão Castro
Orientador LEONARDUS VERGUTZ
Outros membros Robson Dias de Freitas, Thaís Lopes Leal Cambraia
Título Cinética de absorção de Zn pelo feijoeiro para fins de biofortificação agronômica
Resumo O zinco (Zn) participa de vários processos que ocorrem no corpo humano e sua deficiência pode levar a problemas graves de saúde, como doenças coronárias, baixo desenvolvimento cognitivo, prejudicar o desenvolvimento fetal, além de gerar desnutrição. Como uma alternativa para solucionar esses problemas surgiu a biofortificação agronômica, que visa aumentar o teor de micronutrientes, entre eles o Zn, em alimentos populares como feijão, arroz e milho, melhorando assim a qualidade desses. O objetivo desse trabalho foi estudar a cinética de absorção de Zn pelo feijoeiro para fins de biofortificação agronômica. O experimento foi realizado em sistema de hidroponia estática na casa de vegetação do departamento de solos da Universidade Federal de Viçosa com a cultivar BRSMG Madrepérola. Adotou-se delineamento em blocos casualizados com três repetições e um esquema fatorial 5x3: cinco concentrações iniciais de Zn em solução (ZnI) – 0,07; 0,26; 1,05 e 3,14 mg/l e três números de plantas por unidade experimental (NP) – 1, 3 e 5 plantas. As plantas foram transferidas para câmara de crescimento após atingir o estádio V3, onde foi feita aclimatação por três dias e posteriormente a transferência para as soluções de estudo. Foram realizadas coletas de alíquotas da solução de 2 ml cada, nos tempos: 0 (assim que o Zn foi aplicado), 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 12 e 24 h após a aplicação do Zn. Ao final das coletas o volume restante de solução nos vasos foi medido e as plantas separadas em raízes e parte aérea. Os parâmetros cinéticos gerados foram: velocidade máxima de absorção (Vmax), constante de Michaelis-Mentem (Km), poder de absorção de Zn (α) e concentração mínima estimada de Zn para que ocorra a absorção (Cmin). Observou-se que a velocidade máxima de absorção (Vmax) aumentou em função do ZnI e NP, sendo 3,17 μmol/g*h o maior valor encontrado para NP igual a 1 e ZnI de 3,14 mg/l. A constante de Michaelis-Menten (Km) e o poder de absorção de Zn (α) foram semelhantes para os NP, enquanto aumentaram com o aumento de ZnI, sendo 3,82 μmol/l e 2,07 l/ g*h os maiores valores de Km e α, respectivamente, obtidos na ZnI de 3,14 mg/l. A concentração mínima de Zn estimada para que ocorra sua absorção (Cmin) foi próximo a zero para ambos tratamentos. Os valores obtidos foram muito baixos, com média de 0,0028 mg/l. Maiores concentrações de Zn implicam em maiores valores de Vmax, Km e α. A concentração de Zn e o número de plantas por vaso influenciam a absorção de Zn pelas raízes do feijoeiro.
Palavras-chave Vmax, Km, poder de absorção
Forma de apresentação..... Oral
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